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Internacional
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Trump compartilha vídeo criticando Netanyahu

Atitude do presidente-eleito dos EUA levantou debate sobre como ele lidará com a guerra no Oriente Médio quando assumir novamente a Casa Branca.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/1/2025 9:33
Trump encontra Benjamin Netanyahu e sua esposa Sara em Mar a Lago. Foto: Divulgação.

Donald Trump compartilhou um vídeo com críticas a Netanyahu. Na gravação, postada no dia 9 de janeiro, o economista Jeffrey Sachs usa palavras de baixo calão para se referir ao primeiro-ministro de Israel. 

“Aquela foi uma guerra totalmente falsa. Ele é um (palavra de baixo calão) tenebroso”.

Sachs discursava em um evento da Cambridge Union, uma sociedade de debates sobre liberdade de expressão na Inglaterra. Ele acusa Netanyahu de manipular a política externa dos EUA e orquestrar "guerras intermináveis" no Oriente Médio.

Alega também que, desde 1995, Netanyahu tem implementado uma estratégia sistemática com o objetivo de eliminar o Hamas e o Hezbollah

Segundo o economista, essa estratégia inclui ações contra os governos que apoiam esses grupos no Iraque, Irã e Síria.

"[Netanyahu] nos envolveu em guerras intermináveis e, devido ao poder de tudo isso na política dos EUA, ele conseguiu o que queria", diz Sachs na entrevista.

Trump não explicou seu objetivo com a publicação, o que levantou dúvidas sobre qual seria a intenção dele por trás dela. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Sachs disse que nunca falou pessoalmente com o presidente-eleito. 

No entanto, espera que a atitude “sinalize uma mudança na política externa dos EUA”.

"Não conheço a disposição de Trump sobre essas questões, mas espero muito que ele liberte a política externa dos EUA do domínio das políticas cruéis, ineficazes, ilegais e destrutivas de Netanyahu".

A guerra em Israel envolve situações históricas complexas, cujos detalhes muitas vezes são desencontrados conforme a narrativa de cada lado. 

Entender o que realmente está acontecendo passa por ouvir tanto o lado dos israelenses quanto o dos palestinos. Foi a busca por essa verdade que motivou a Brasil Paralelo a ir até a zona de conflito para documentar os fatos. 

Essa experiência deu origem a From the River to The Sea, filme que conta a história da guerra no Oriente Médio sob a ótica de quem viveu o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023. 

O filme já foi assistido por quase 5 milhões de pessoas em todo o mundo e está disponível gratuitamente dublado e legendado. Assista gratuitamente abaixo.

Escolha do gabinete deixa dúvida sobre política externa

O post chamou a atenção por aparentemente ir na contramão do histórico de Trump em relação a Israel. Em seu primeiro mandato, ele entregou vitórias diplomáticas significativas para Netanyahu. 

Uma delas foi o reconhecimento da soberania israelense sobre as Colinas de Golã, em 2019, e o apoio aos acordos de Abraão com os estados do Golfo. 

No verão passado, Trump recebeu Netanyahu em Mar-a-Lago durante a viagem do primeiro-ministro aos EUA. 

Além disso, os cotados para cargos chave que envolvem a guerra no Oriente Médio também têm posições pró Israel. 

É o caso, por exemplo, do senador Marco Rubio, possível secretário de Estado no próximo mandato de Trump. De acordo com a BBC Brasil, Rubio é conhecido por sua posição a favor de Israel e contra a China, o Irã, a Venezuela, Cuba e a Nicarágua. 

Além disso, preside a Comissão de Inteligência do Senado e é membro da Comissão de Relações Exteriores. 

O senador americano de ascendência cubana é admirado por seus eleitores na Flórida, que vêem nele um homem de fortes valores tradicionais e cristãos.

Ao postar um vídeo negativo em relação a Netanyahu sem explicação clara, Trump confunde a comunidade internacional. Contrariando seu histórico, esse ato pode sinalizar uma mudança em sua forma de lidar com a guerra no Oriente Médio. 

A escolha de secretários pró-Israel aumenta a confusão dos analistas, que aguardam com curiosidade os desdobramentos dessas escolhas. Trump tomará posse como 47º presidente dos EUA na próxima segunda-feira, 20 de janeiro. 

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