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Atualidades
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Trump acusa presidente da Colômbia de ser “líder do tráfico” e Petro reage

Troca de acusações ocorre em meio ao avanço das operações americanas no Caribe e à ameaça de intervenção na Venezuela.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
20/10/2025 7:53
El Espectador

“Um líder do tráfico de drogas.” Foram essas as palavras usadas por Donald Trump para se referir ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro.

Em uma publicação feita neste domingo (19), o presidente americano anunciou a suspensão de todos os pagamentos e subsídios enviados ao país. Trump também acusou Petro de incentivar a produção em massa de entorpecentes na Colômbia.

A declaração foi feita na rede social Truth Social, onde afirmou que o presidente colombiano “promove a produção de drogas em grandes e pequenos campos por toda a Colômbia” e que o tráfico teria se tornado “o maior negócio do país”.

O republicano afirma que os repasses dos Estados Unidos para programas de cooperação representariam “um roubo a longo prazo da América”.

Atualmente, a Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína. Os Estados Unidos investem, todos os anos, milhões de dólares em projetos de combate ao narcotráfico e de desenvolvimento rural alternativo, criados a partir do chamado Plano Colômbia, no início dos anos 2000.

A publicação de Trump também faz uma ameaça direta ao governo colombiano. Ele afirma que se Petro não tomar providências, os EUA tomarão.

“É melhor fechar esses campos de extermínio imediatamente, ou os Estados Unidos os fecharão para ele”.

A troca de acusações ocorre após críticas feitas por Petro no sábado (18), quando o presidente colombiano acusou os Estados Unidos de violar a soberania das águas colombianas durante operações militares no Caribe.

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Petro reage a acusações de Trump

Horas após ser acusado por Donald Trump, o presidente Gustavo Petro respondeu ao republicano em uma série de publicações nas redes sociais.

Petro afirmou que a Colômbia “nunca foi rude com os Estados Unidos” e acusou Trump de ser “rude e ignorante” em relação ao país.

“Não estou no ramo como você. Sou socialista. Acredito na ajuda humanitária e no bem comum, o maior de todos: a vida, ameaçada pelo seu petróleo”.

Em outra publicação, o presidente colombiano afirmou que Trump foi enganado por seus próprios assessores e disse ser “o principal inimigo do narcotráfico na Colômbia”, responsável por denunciar vínculos entre o tráfico e setores da política local.

“Recomendo que Trump leia a Colômbia com atenção e determine de que lado estão os traficantes de drogas e de que lado estão os democratas”.

Petro também buscou separar a figura do presidente da imagem dos Estados Unidos, afirmando respeitar “a história, a cultura e o povo americano”.

“Eles não são meus inimigos, nem os considero meus inimigos. O problema está com Trump, não com os EUA”.

O colombiano afirma que a campanha norte-americana contra o narcotráfico estaria concentrando esforços principalmente na Venezuela, o que ele classificou como uma ação desequilibrada.

Entenda a presença americana na América Latina

A atual mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe é uma das maiores nas últimas décadas.

Cerca de 10 mil soldados, oito navios de guerra, caças F-35, submarinos nucleares e aeronaves de reconhecimento foram deslocados para a região, segundo o Departamento de Defesa americano.

Em entrevista, a ganhadora do Nobel da Paz, María Corina Machado, disse que maduro começou o conflito.

"[Maduro] iniciou essa guerra e precisamos da ajuda do presidente dos Estados Unidos para parar essa guerra, porque isso envolve vidas humanas".

Nos últimos meses, ao menos cinco embarcações foram destruídas por ataques aéreos dos EUA, classificados pela Casa Branca como ações contra o narcotráfico internacional.

Entre os alvos estaria o Cartel de los Soles, grupo apontado por Washington como uma rede criminosa ligada à alta cúpula do governo venezuelano.

O presidente Donald Trump também autorizou a CIA a intensificar operações de inteligência na região, com foco na derrubada de Maduro e na neutralização de organizações ligadas ao tráfico.

A situação reacende a tensão diplomática entre Estados Unidos e América Latina, especialmente porque países vizinhos, como o Brasil, têm defendido soluções diplomáticas e pacíficas para o impasse.

Uma operação militar americana na Venezuela poderia provocar novo aumento no fluxo migratório para o Brasil e gerar impacto econômico em estados fronteiriços, como Roraima, que tem parte significativa de suas exportações voltadas ao mercado venezuelano.

A ampliação da presença militar dos Estados Unidos no Caribe mantém em alerta os países da região e amplia as discussões sobre segurança e estabilidade na América do Sul.

A situação segue em observação por governos e organismos internacionais, enquanto ainda não há definição sobre os próximos passos de Washington em relação à Venezuela.

Acompanhe a ofensiva dos EUA contra Maduro no canal da Brasil Paralelo.

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