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Internacional
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María Corina Machado: quem é a líder da oposição a Maduro que ganhou o prêmio Nobel?

Comitê que escolhe vencedores do prêmio destacou a luta pela democracia na Venezuela.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
10/10/2025 10:54
BBC

O Comitê Nobel, grupo responsável por indicar os vencedores do prêmio, anunciou que a ganhadora deste ano é María Corina Machado.

O órgão afirmou que seu “trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

María é considerada uma das figuras mais importantes para a oposição à ditadura de Nicolás Maduro.

Sua atuação foi marcante durante a eleição venezuelana deste ano. Apesar de inelegível, ela foi uma das principais apoiadoras de Edmundo González.

Além disso, foi uma das vozes a denunciar a fraude eleitoral de Maduro, organizando protestos ao redor do país. Ela chegou a ser detida e liberada em seguida por autoridades do regime.

  • Entenda melhor a ditadura chavista com o especial de Face Oculta sobre o ditador Nicolás Maduro. Clique aqui para assistir completo.

A trajetória política de María

Engenheira industrial, professora e ex-deputada federal, María atua há décadas em organizações sociais e caritativas católicas de Caracas.

Iniciou a sua carreira política como co-fundadora da ONG Súmate. A organização tinha objetivo de garantir a transparência eleitoral

Em 2005, encontrou-se com o então presidente George W Bush na Casa Branca, o que a fez ser considerada pelo governo venezuelano como “representante do imperialismo norte-americano”

Foi eleita como deputada nacional em 2012, após se candidatar devido ao descontentamento com o regime chavista.

Em 2014, quando ainda era deputada, María promoveu um movimento de protesto para retirar o chavismo do poder

Isso lhe custou a perda do mandato devido a uma acusação de “conspiração golpista”. No ano seguinte, foi impedida de concorrer a quaisquer novos cargos públicos

Mesmo com a proibição, continuou ativa na oposição ao governo de Maduro, sendo uma das principais líderes de protestos do país. Em um discurso ao senado brasileiro em 2014, declarou:

"O conflito que enfrentamos é entre a falta de respeito aos direitos humanos e às liberdades, entre a ditadura e a democracia, entre a Justiça e os atropelos, entre um regime opressor e um povo que clama por liberdade".

Após o fim do mandato, María viajou o mundo falando sobre a realidade da Venezuela, buscando apoio internacional.

Após o fim do mandato, ela viajou o mundo falando sobre a realidade da Venezuela, buscando apoio internacional.

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