Perdas para o Hezbollah
Ao longo da semana, Israel detonou pagers e walkie-talkies sabotados que eram utilizados para a comunicação do grupo.
A operação resultou em 3539 feridos e 37 mortos em apenas dois dias. Estimativas apontam que o Hezbollah conta com 100 mil membros ativos.
Durante um discurso na televisão, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que Israel “cruzou todas as linhas vermelhas” e classificou a ação como “uma declaração de guerra”
Além disso, Nasrallah acusou Israel de praticar terrorismo:
"Isto é puro terrorismo. Chamaremos de massacre de terça-feira e o massacre de quarta-feira. São crimes de guerra ou, pelo menos, uma declaração de guerra."
O líder da organização também afirmou que o grupo realizará "duras represálias e punição justa" em um ataque "inesperado".
Na quinta-feira (19), Israel realizou cerca de 30 bombardeios contra plataformas de lançamento de foguetes e infraestruturas do grupo extremista, o maior ataque aéreo contra o grupo desde o início da guerra.
Segundo um comunicado oficial das Forças de Defesa Israelenses, as medidas causaram um forte impacto nas estruturas militares do movimento:
"Desde a tarde de hoje, o Exército atacou cerca de 100 lançadores e outras infraestruturas terroristas, que continham cerca de 1.000 canhões."
O Hezbollah respondeu ao ataque lançando 150 mísseis contra as cidades e vilarejos na fronteira norte de Israel.