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Atualidades
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Rio Grande do Sul confirma mais duas mortes por leptospirose decorrente das enchentes. Total de vidas perdidas chega a quatro.

O governo do estado do Rio Grande do Sul confirmou o quarto óbito por leptospirose na sexta-feira (25/5). Saiba como se prevenir e o que fazer em caso de suspeita de contágio.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
25/5/2024 23:37
Agência Brasil

A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul continua a fazer vítimas. O início da recuperação traz à tona as devastadoras consequências. Na última quinta-feira (23/5), o governo do estado confirmou mais duas mortes por leptospirose, totalizando quatro óbitos até o momento. Além disso, 54 casos foram confirmados, e 1.140 estão sendo investigados nos municípios de Viamão, Tramandaí e Encantado.

As duas vítimas cujos óbitos foram divulgados na quinta-feira foram um homem de 50 anos, residente em Porto Alegre, que faleceu no dia 18 de maio (quinta-feira), e outro de 56 anos, residente em Cachoeirinha, que faleceu no dia 19 (sexta-feira). As mortes foram atestadas por exames laboratoriais na última sexta-feira (25/5).

Outras duas duas mortes por leptospirose associadas à tragédia das enchentes no estado já haviam ocorrido: a de um homem de 67 anos, no município de Venâncio Aires, e de outro de 33 anos, em Travesseiro.

Antes das enchentes, já havia registros de leptospirose no estado. Até 19 de abril de 2024, foram registrados 129 casos e seis mortes decorrentes da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2023, foram 477 ocorrências e 25 mortes. O governo estadual e diversos prefeitos expressam preocupação com o aumento do número de casos após as enchentes.

De acordo com a BBC Brasil, a coordenadora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs) afirmou que 'as autoridades preveem que o estado vá sofrer com leptospirose por bastante tempo depois da crise'. Um dos desafios que a secretaria de saúde do estado enfrenta é o monitoramento da doença, já que o alagamento de prédios importantes comprometeu os sistemas de informática do Estado que levantam os dados sobre a leptospirose.

Contaminação

A doença é transmitida quando alguém entra em contato direto ou indireto com água contaminada,  por meio de lesões (como cortes) ou das mucosas (as áreas úmidas do corpo, como nariz, boca e olhos). Machucados facilitam a contaminação, mas a bactéria pode penetrar na pele mesmo na ausência de lesões. 

Machucados facilitam a contaminação, mas a bactéria pode penetrar na pele mesmo quando não há lesões.

Sintomas 

A doença pode ser assintomática. Na fase inicial, o paciente sente dor no corpo e na cabeça, febre repentina, diarreia, náuseas, vômitos, dor na panturrilha e conjuntivite (ou olhos avermelhados).

A doença pode evoluir para a fase tardia, que apresenta sintomas mais graves e pode ser fatal. Síndrome de Weil é o nome dado quando a leptospirose se agrava, caracterizada por insuficiência renal, hemorragias e icterícia. Tal condição atinge entre 10% a 15% dos infectados. 

Uma das características cada vez mais associada à leptospirose tardia é a hemorragia pulmonar, ou seja, o sangramento grave nos pulmões.

A transmissão de leptospirose é uma das principais consequências de inundações. Os sintomas da doença costumam se manifestar de 7 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Os cinco principais sintomas são: 

  • Dor de cabeça;
  • Dor ocular;
  • Dor muscular;
  • Falta de apetite;
  • Náuseas;
  • Vômitos;

O que fazer? 

A recomendação é que a população procure um serviço de saúde logo na manifestação dos primeiros sintomas. Uma simples dor de cabeça pode ser o primeiro sintoma de leptospirose. 

Testagem laboratorial: Caso o paciente resida em área de alagamento e tenha sintomas compatíveis com leptospirose, ele deve realizar a testagem a partir do sétimo dia, com o envio da amostra para o Laboratório Central do Estado (Lacen) o quanto antes. O tratamento com medicamentos também deve ser iniciado o mais rapidamente possível, e para tanto, é necessário que o paciente procure um posto de saúde.

Tratamento: É fundamental que a população procure serviços de saúde em caso de suspeita. O tratamento deve ser prescrito por profissional devidamente qualificado e pode envolver o uso de antibióticos em qualquer período da doença. Especialistas revelam, entretanto, maior eficácia quando os remédios são aplicados no período inicial da doença. O tratamento pode ser ambulatorial e, se a doença persistir, pode exigir internação hospitalar.

Limpeza dos ambientes: É importante que os locais que tenham sido alvo das enchentes sejam desinfetados com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água.

Prevenção: Há ainda outras medidas de prevenção importantes, como manter os alimentos acondicionados em recipientes bem fechados, a cozinha limpa sem restos de alimentos, retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer. É fundamental também ter cuidado com a limpeza do terreno, evitando acúmulo de objetos e entulhos nos quintais, o que colabora para evitar a presença de roedores. Manter os ambientes iluminados também é fundamental para evitar roedores.

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