Dentre os foragidos está Emílio Carlos Gongorra Castilho, mais conhecido como Cigarreira.
O bandido ligado ao PCC é apontado como um dos principais mandantes da execução de Antônio Vinícius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024.
O governador do estado, Caio Castro (PL), afirma que tem levado propostas para fortalecimento de segurança ao governo federal:
"Só a atuação das nossas polícias não basta. Tenho levado a Brasília propostas voltadas ao fortalecimento da segurança pública, incluindo o endurecimento das leis penais contra o crime organizado, maior autonomia para que os estados legislarem sobre segurança, reforço no controle de fronteiras e revisões na Lei de Responsabilidade Fiscal."
Uma das principais reivindicações do governador é o fim da ADPF 635, uma decisão do Supremo Tribunal Federal que impede operações policiais nas comunidades cariocas.
Segundo as autoridades do estado, as facções criminosas expandiram seu controle nas periferias da cidade desde 2020, quando o STF aprovou as regulamentações rígidas para operações policiais nas comunidades.
Segundo o subsecretário de planejamento e integração operacional da Polícia Civil do Rio, delegado Carlos Oliveira, a disputa entre o Comando Vermelho (CV) e o PCC também levou criminosos a buscarem refúgio no estado.
"Com a disputa entre o PCC e o CV, as facções de alguns estados passaram a se aliar. O Comando Vermelho passa a dar auxílio para esses criminosos, os escondendo em favelas do Rio"
Em fevereiro as duas facções teriam feito um acordo de paz e se aliaram para combater o Estado e lutar contra as condições do sistema carcerário federal.
A fuga de Cigarreira para a cidade teria sido autorizada pelos traficantes do CV em meio a esse contexto.
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