De acordo com o governo de Jorginho Mello os detentos recebem treinamento especializado em diversas áreas cruciais e também abastece o exigente mercado náutico brasileiro:
"Eles estão esse período dentro do sistema prisional, [mas] eles vão retornar para a sociedade. Ele [o preso] querendo, ele sairá de dentro do sistema prisional com uma capacitação e preparado para o mercado de trabalho", disse a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva.
Os prisioneiros recebem um salário mínimo (R$ 1,5 mil) e produzem, em média, 10 embarcações de alto padrão por mês. O valor arrecadado é repartido em três partes, segundo a secretaria:
O projeto de ressocialização começou em 2016 e acompanha o crescimento do setor náutico em Santa Catarina. Segundo a Associação Náutica Brasileira (Acatmar), o número de empresas do segmento aumentou 110,8% na última década no estado.
"O Estado de Santa Catarina arrecadou R$ 28 milhões com o trabalho dos presos em 2024. Aqui o preso trabalha e paga pela estadia" - Divulgou o Governador Jorginho Mello.
O principal objetivo da iniciativa transcende a produção. É a ressocialização efetiva dos indivíduos privados de liberdade.
Ao aprenderem uma profissão altamente qualificada e valorizada, os detentos não apenas ocupam seu tempo de forma produtiva. Eles também desenvolvem novas habilidades, autoestima e um senso de propósito.
A disciplina do trabalho, o aprendizado contínuo e a perspectiva de um futuro com mais oportunidades são ferramentas poderosas.
Contribuem para a redução da reincidência criminal e para uma reintegração social mais digna e bem-sucedida após o cumprimento da pena.
No Brasil, presos não são obrigados a trabalhar enquanto cumprem pena. A Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984) estabelece que o trabalho é um direito do preso, mas não uma obrigação.
O artigo 31 da lei prevê que o trabalho pode ser oferecido, desde que seja compatível com a dignidade humana e as condições do preso, mas a participação é voluntária.
Quando o preso opta por trabalhar, ele tem benefícios, como:
Porém, a oferta de trabalho varia muito entre os presídios, e muitos não têm estrutura ou vagas suficientes. Forçar o trabalho seria inconstitucional, pois violaria os princípios de dignidade e liberdade individual.
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