Drones russos cruzaram o espaço aéreo polonês na madrugada desta quarta-feira (10). O governo pollonês abateu os equipamentos.
Parte da área chegou a ser fechada e diversos voos em Varsóvia foram suspensos.
"Na noite de quarta (10), o espaço aéreo polonês foi violado por muitos drones russos. Os drones que representavam uma ameaça direta foram abatidos. Estou em constante comunicação com o secretário-geral da Otan e nossos aliados, disse a autoridade polonesa”, afirmou o premiê Donald Tusk.
Tusk informou ao Parlamento que 19 violações ocorreram ao longo de sete horas e que essa foi a “primeira vez em que uma parcela significativa dos drones veio diretamente da Belarus”.
A OTAN mobilizou F-16 poloneses, F-35 holandeses, aviões AWACS italianos e aeronaves de reabastecimento.
Para o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, a ação foi “absolutamente imprudente” e não é a primeira vez:
“Uma avaliação completa do incidente está sendo realizada. O que está claro é que a violação da noite passada não é um incidente isolado”.
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O episódio levou a Polônia a acionar o Artigo 4 da OTAN. A cláusula prevê consultas entre os 32 membros “sempre que a segurança, o território ou a independência política de um deles estiver ameaçada”.
Diferentemente do Artigo 5 (defesa coletiva), o 4º não aciona automaticamente resposta militar; abre uma rodada de avaliação e coordenação política no Conselho do Atlântico Norte.
Desde 1949, ele foi acionado sete vezes; a mais recente, em 2022, após a invasão russa da Ucrânia.
O Ministro da Defesa de Moscou, por sua vez, afirmou ter mirado apenas alvos militares no oeste da Ucrânia e negou plano de atingir a Polônia.
O porta-voz Dmitry Peskov rejeitou acusações de provocação e disse que as lideranças da União Europeia e da OTAN acusam a Rússia de provocações “diariamente, sem argumentos”.
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O presidente dos EUA reagiu ao incidente com uma publicação em sua rede social Truth Social:
“O que há com a Rússia para violar o espaço aéreo polonês com drones? Lá vamos nós!”.
A Casa Branca informou que ele se preparava para falar com o presidente polonês ainda nesta quarta.
No mesmo dia, o vice-presidente americano JD Vance indicou que a Casa Branca não pretende usar o isolamento econômico da Rússia como estratégia automática.
“O presidente (Trump) foi muito aberto, tanto com os europeus quanto com os russos, ao afirmar que não vê razão para isolarmos economicamente a Rússia, exceto pela continuação do conflito. Ele quer que a matança cesse. E, do outro lado da paz, ele está muito aberto a uma série de acordos econômicos que sejam benéficos para os Estados Unidos”.
Vance contextualizou que, apesar das sanções, Moscou segue relevante “sobretudo quando se trata de petróleo, gás e riqueza mineral”.
Ele sinalizou que propostas de paz podem incluir “suspensão de sanções”, mirando “uma relação econômica futura muito positiva com Ucrânia e Rússia”.
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