Desde 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal passou a monitorar transações financeiras com valores acima de R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.
A medida visa combater crimes financeiros como sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. De acordo com as novas regras, as instituições financeiras tem de informar as movimentações por meio da e-Financeira.
A iniciativa do órgão gerou reações diversas no Congresso.
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O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou duramente a iniciativa e anunciou que seu partido tentará reverter a situação.
“A hipocrisia impera nesse desgoverno. Enquanto todos os brasileiros vão ter suas movimentações via Pix escrutinadas pela Receita Federal, Lula segue gastando o nosso dinheiro e se recusando a prestar contas. […] Nós, do NOVO, vamos barrar essa medida descabida. […] Lula e o PT não passam de um bando de populistas, que quando chegam ao poder só tem um objetivo: sangrar os cofres públicos e roubar os brasileiros.“
Na mesma linha, o deputado Messias Donato (Republicanos-ES) expressou preocupação:
“Estamos diante de um verdadeiro caso de quebra de sigilo e restrição de liberdade, além da pavimentação do caminho para mais arrecadação (leia-se taxação).”
Alinhado com o discurso da oposição, o deputado General Pazuello (PL-RJ) também foi enfático na critica e questionou a finalidade do governo: “Agora, a Receita Federal vai monitorar os dados do seu PIX e dos seus cartões de crédito. Isso é mais uma medida que aumenta o controle estatal sobre a vida dos cidadãos. […] Por que o foco sempre recai sobre o trabalhador e o pequeno empreendedor?”



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