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Segurança pública
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Nayib Bukele, presidente de El Salvador, cerca toda uma região do país para "prender até o último criminoso"

ONGs de direitos humanos atuam contra a operação de Bukele.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/8/2023 13:34
Foto por: José Cabezas - Reuters

Desde o início de agosto, o presidente Nayib Bukele iniciou uma operação militar especial que ganhou repercussão internacional: oito mil soldados e policiais estabeleceram um cerco de segurança em Cabañas, uma área rural do país. 

O cerco foi montado após membros de gangues terem se refugiado nas matas devido às operações policiais nas cidades. O objetivo da operação é cortar todas as linhas de abastecimento dos criminosos e impedir a saída de membros de gangues refugiados no local.

O presidente Bukele afirmou:

"As operações continuarão até a prisão do último criminoso".

El Salvador vive um regime de exceção desde março de 2022, após o crime organizado ter cometido mais de 87 assassinatos em um único fim de semana. O presidente Bukele está promovendo diversas operações militares com o objetivo de acabar com a criminalidade no país.

Foram tantos criminosos aprisionados que o governo precisou construir a maior prisão da América Latina, com espaço para mais de 40 mil detentos.

As gangues de traficantes de El Salvador eram conhecidas internacionalmente pela sua violência. Em 2017, o departamento de segurança dos EUA afirmou que El Salvador era o 6º país mais perigoso do mundo.

"Exagerado" - ONGs atuam contra operações de Bukele

O jornal O Globo noticiou que o coordenador da ONG Comissão de Direitos Humanos de El Salvador, Miguel Montenegro, criticou a operação em Cabañas. Para Miguel:

"É uma ação exagerada considerando o número de militares e policiais enviados à região para capturar apenas algumas pessoas que possam pertencer a gangues. Em Cabañas existem comunidades que sofreram o "trauma" da guerra civil [1980-1992]".

As ONGs Human Rights Watch e a Cristosal também acusaram Nayib Bukele de cometer crimes contra os direitos humanos dos criminosos e de supostos cidadãos inocentes.

De Bruxelas, o responsável pela política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse estar “preocupado” com o funcionamento do Estado de Direito e com a separação de poderes, bem como “com a segurança jurídica e física dos magistrados”. 

Para Josep, Bukele conquistou um poder tão grande que consegue realizar abusos políticos e planejar violência contra seus opositores.

Nayib Bukele responde os críticos

O presidente Nayib Bukele respondeu às críticas. Em seu discurso na abertura dos Jogos Centroamericanos de 2023:

"Eu convido a todos os jornalistas que estão no evento, a saírem às ruas e conversarem com os el-salvadorenhos sobre o que eles acham da vida no país. Perguntem se vivemos em uma ditadura, se a vida no país é ruim.

Não levem em conta o que eu digo, mas o que a população pensa.

Em El Salvador você pode sair nas ruas a hora que quiser, pode entrar na comunidade e na vila que quiser.

Vocês falam sobre nosso país sem nos conhecerem, sem terem vindo até aqui. Em El Salvador você pode sair às ruas com segurança, sem ter o que temer".

Resultados da política anti-crime

Grande parte da população de El Salvador relata que o país passou a ter uma normalidade nas ruas que não se via há anos, noticiou a BBC

As políticas de segurança pública do presidente de El Salvador fizeram com que ele conquistasse 97% de aprovação da população, apontaram institutos de pesquisa como o instituto Gallup.

Penas para criminosos são acentuadas

Os parlamentares de El Salvador alteraram a Lei Contra o Crime Organizado, elevando para até 60 anos as penas de prisão para autores mediatos de um crime — uma punição que o ministro da Segurança afirma é principalmente destinada aos líderes de gangues, os mandantes dos crimes.

Em março de 2022, o Congresso já havia aumentado a pena máxima para membros de gangues de 9 para 45 anos de prisão.

No Brasil, a situação é diferente. Em 2023, já aconteceram mais de 10 mil homicídios, tendo o número de roubos de caminhões e cargas aumentado em 22% em 2023, apontou a Associação de Proteção Veicular APVS Truc, e um aumento de 29% no roubo de motos em São Paulo, a maior cidade do país.  

O que explica a crescente violência do país? Um experimento social realizado em Nova York pode ter a resposta.

A possível causa da impunidade brasileira

Dois carros idênticos foram abandonados em dois bairros distintos. Um foi colocado no Bronx, bairro de alta criminalidade em Nova York; o outro em Palo Alto, na Califórnia, uma zona rica e tranquila.

O carro do Bronx foi vandalizado e teve suas peças roubadas, enquanto o de Palo Alto manteve-se intacto. Para avaliar outras possibilidades, os pesquisadores resolveram quebrar o vidro do carro na Califórnia para ver o que aconteceria.

Com a quebra do vidro, foi desencadeado o mesmo processo de roubo, violência e vandalismo.

Por que o vidro quebrado no veículo abandonado num bairro supostamente seguro foi capaz de desencadear todo um processo de delitos? Evidentemente, não foi devido à pobreza. Baseada nessa experiência, a teoria das janelas quebradas foi desenvolvida.

Entenda a criminalidade no Brasil e as possíveis soluções

A teoria das janelas quebradas foi abordada em Entre Lobos, o maior documentário sobre segurança pública já feito no Brasil. É o primeiro filme a falar sobre o crime a partir da perspectiva da vítima. 

A investigação buscou entender as verdadeiras causas do crime, as raízes do maior problema do Brasil.

Sem o devido diagnóstico, o problema não pode ser solucionado. Entre Lobos foi criado para que as verdadeiras raízes do crime sejam conhecidas por toda a população.

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