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Internacional
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Israel não vai durar muito tempo, declara número um do Irã

O pronunciamento ocorreu após relatos de que o regime o teria escondido depois da morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/10/2024 16:52
Brasil Paralelo

Em discurso para uma grande multidão em Teerã, o aiatolá Ali Khamenei declarou que "a resistência na região não recuará com esses martírios e vencerá" e que "Israel nunca derrotará o Hamas e o Hezbollah". 

"Não vai durar muito", declarou em referência a Israel. 

De acordo com o Times of Israel, o pronunciamento aconteceu na tarde de hoje, 04 de outubro. Khamenei também elogiou o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando os terroristas invadiram o sul israelense. 

"Os palestinos estavam certos", afirmou. 

A ofensiva matou mais de mil pessoas, dentre elas bebês e crianças. Sequestros e estupros também foram relatados pelos sobreviventes. Alguns desses depoimentos estão em From the River to the Sea, filme da Brasil Paralelo. 

O ocorrido reacendeu a guerra em Gaza e escalou a violência em todo o Oriente Médio. 

Este foi o primeiro sermão público de sexta-feira de Khamenei em quase cinco anos.

Resposta do Irã “foi punição mínima”. 

O número um do Irã também elogiou o lançamento de mísseis contra Israel na última terça-feira, 1º de outubro. Para ele, o ataque foi uma "punição mínima" pelos crimes cometidos pelo "regime sionista usurpador". 

Ele ainda acusou Israel de ser um "regime malicioso" que só se mantém graças ao apoio americano.

Rifle nas mãos 

Durante sua fala, Khamenei segurava um rifle, enquanto exaltava as ações dos grupos apoiados pelo Irã, chamando-as de "lógicas e legítimas" e afirmando que "ninguém tem o direito de criticá-los". 

Antes do sermão, os terroristas mortos na última semana foram homenageados em um culto. Houve uma cerimônia em homenagem a Hassan Nasrallah e Abbas Nilforoushan.

De acordo com a BBC de Londres, a aparição pública também teve a intenção de mostrar que Khamenei não está escondido, depois que surgiram relatos de que ele havia sido levado para um local seguro após o assassinato de Nasrallah.

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