Israel está atacando os lançadores de mísseis do Irã em solo, em uma ofensiva que busca enfraquecer a capacidade de ataque do regime de Teerã. 

Em cinco dias de operações militares, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a destruição de mais de 200 lançadores de mísseis balísticos, além de alvos subterrâneos e estruturas do programa de mísseis iraniano. 

Segundo o Time of Israel, o governo israelense assumiu ter destruído quase dois terços dos lançadores de mísseis iranianos.

Teerã admitiu os ataques e tentou minimizar os efeitos. No entanto, a queda no número de mísseis lançados contra Israel sugere perda de capacidade real. 

De mais de 370 lançamentos em três dias, os números caíram para cerca de 20 por dia.

O objetivo é reduzir a capacidade do Irã de lançar ataques em massa que possam sobrecarregar os sistemas de defesa aérea de Israel.

O porta-voz da IDF, general Effie Defrin, afirmou que a meta é destruir entre 50% e 70% da capacidade de lançamento iraniana.

• Entenda a tensão no Oriente Médio com o documentário From the River to the Sea. Assista completo abaixo:

Os principais alvos e a extensão da destruição

Imagens de satélite de alta resolução, divulgadas por empresas como Maxiar Technologies, confirmam os impactos em diversos pontos-chave da infraestrutura militar iraniana.

Base de mísseis de Kermanshah

Uma das bases de mísseis balísticos mais antigas do país, foi criada durante a guerra Irã-Iraque e vinha sendo usada para atacar Israel. 

Diversos edifícios foram completamente arrasados e entradas de dois túneis, usados para armazenar armamentos, foram danificadas. 

Aeroporto Internacional de Tabriz

Além de operar como um aeroporto civil, a estrutura servia como o centro logístico e de operações aéreas militares. 

A pista foi destruída por munições de precisão, assim como as vias destinadas a manobras de aeronaves, conhecidas como taxiways. 

Complexo Militar de Bid Kaneh

A cerca de 30km a oeste de Teerã, uma instalação militar teve o telhado de uma grande estrutura destruído. 

O local era utilizado para guardar mísseis, mas a falta de explosões secundárias indica que os armamentos foram deslocados antes do ataque. 

O local já havia sofrido danos após uma explosão em 2011, na época o governo de Teerã atribuiu o ocorrido a sabotagem.

Com supremacia aérea no espaço iraniano, Israel continua bombardeando alvos estratégicos no Irã.

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