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Atualidades
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Imigração provoca onda de protestos em três continentes

Governos enfrentam pressão crescente diante de recordes de pedidos de asilo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
3/9/2025 17:11
Infomoney

A pressão contra a imigração ganhou as ruas em três continentes nas últimas semanas. No Reino Unido, na Austrália e no Japão, manifestações reuniram milhares de pessoas.

Os protestos tinham como alvo tanto o aumento no número de pessoas buscando asilo quanto às novas políticas migratórias de cada país.

Embora os cenários sejam distintos, o tom das ruas se repete: parte da população pede que os governos fechem as portas.

  • No programa Magna Carta, o advogado Ricardo Gomes analisou os efeitos da imigração e os possíveis caminhos para o futuro do Ocidente.

Reino Unido: hotéis viram foco de tensão

Na Grã-Bretanha, o uso de hotéis para abrigar pessoas que buscam asilo se tornou o ponto central de manifestações. Em junho de 2025, cerca de 32 mil pessoas estavam hospedadas em mais de 200 hotéis, segundo o Ministério do Interior.

O atraso no processamento dos pedidos gerou protestos de moradores e disputas judiciais. Em Epping, ao norte de Londres, o Bell Hotel virou símbolo da controvérsia.

“Somos veementemente contra o uso de hotéis como acomodação para pessoas em busca de asilo. Eles não são apropriados nem sustentáveis, nem para os indivíduos envolvidos, nem para a comunidade local”, disse a vereadora Karen Kilgour, líder do Conselho Municipal de Newcastle.

Em frente a hotéis em Londres e outras cidades, grupos anti-imigração têm realizado manifestações, algumas com episódios de violência.

A polícia prendeu cinco pessoas no oeste da capital após homens mascarados tentarem invadir um dos hotéis.

Austrália: bandeiras e nacionalismo nas ruas

Na Austrália, a “Marcha pela Austrália” mobilizou milhares de pessoas em Sydney, Melbourne, Adelaide e outras cidades. Os organizadores pediram o fim do que chamam de política de “migração em massa”.

Muitos carregavam bandeiras nacionais e cartazes com a frase “hora de colocar a Austrália em primeiro lugar”. Outros entoavam slogans como “ame-a ou deixe-a”.

O governo condenou a marcha por ligações com grupos de extremistas. Líderes da comunidade indiana alertaram que migrantes poderiam ser alvo de ataques.

Japão: reação às “cidades natais africanas”

No Japão, os protestos começaram após a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) anunciar a criação de “cidades natais” ligadas a quatro países africanos: Nigéria, Gana, Tanzânia e Moçambique.

A proposta previa receber estagiários africanos em cidades japonesas, que voltariam aos seus países após o treinamento.

Mesmo assim, o anúncio gerou receio de que fosse o início de uma abertura migratória.

Multidões se reuniram diante da sede da Jica, em Tóquio, com cartazes prometendo “proteger o povo japonês” e pedindo o “fim da migração em massa”.

O secretário-chefe de gabinete, Hayashi Yoshimasa, negou que houvesse planos de flexibilizar a imigração.

“Não há planos para emitir vistos especiais para residentes de países africanos. A série de relatórios e anúncios sobre tais medidas não é verdadeira”, declarou.

Políticas americanas antimigração.

Nos Estados Unidos, políticas anti-imigração têm ganhado espaço nos últimos meses. Em abril, Donald Trump assinou um decreto exigindo que estados e cidades colaborassem com o governo federal, sob pena de perder verbas.

Em julho, foi a cidade de Nova York que entrou no centro da disputa, e agora se tornou alvo de um processo movido pelo governo.

O processo contra Nova York mira as chamadas “cidades-santuário”.São cidades que criam regras para não colaborar totalmente com as autoridades de imigração.

Essas cidades permitem, por exemplo, que imigrantes sem documentação tenham acesso a serviços básicos ou obtenham documentos locais. 

Entre elas estão Los Angeles, Chicago, Boston e a própria Nova York, além de estados como Califórnia e Massachusetts.

Para a Casa Branca, essas políticas atrapalham o combate à imigração ilegal. O caso marca o primeiro grande embate da nova fase do governo Trump.

O objetivo é endurecer as regras migratórias e pressionar estados e municípios a colaborarem com Washington.

A imigração tem se tornado um ponto de tensão em diferentes países. Do Reino Unido à Austrália e ao Japão, o tema aparece não só nas estatísticas, mas também nas ruas, nos tribunais e nos parlamentos.

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