Nesta terça-feira, 24 de setembro, por volta das 16h45, a Justiça restabeleceu a liberdade do cantor Gusttavo Lima. O Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva decretada ontem, na segunda-feira, 23 de setembro. O juiz Eduardo Guilliord Maranhão também suspendeu a apreensão do registro de arma de fogo do cantor, junto à sua autorização para porte de arma. Além disso, o passaporte do cantor também foi devolvido.
Um primeiro pedido de Habeas Corpus havia sido apresentado pelos advogados do cantor na noite de segunda-feira, 23 de setembro. No entanto, o desembargador Ricardo Paes Barreto, Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, havia negado o pedido de urgência na análise e encaminhado ao relator. A decisão foi tomada nesta tarde e foi favorável a Nivaldo Batista de Lima, nome de batismo do “embaixador do sertanejo”.
Ontem, uma decisão proferida pela juíza Andréa Calado, da 12ª Vara Criminal do Recife, decretou a prisão de Nivaldo Batista Lima. A detenção foi determinada com base na investigação da Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
Entre as acusações constavam a ocultação de R$9,7 milhões em depósitos de jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos.
Além disso, o cantor teria “dado guarida a foragidos da Justiça”, no caso o casal proprietário da empresa “Vai de Bet”. José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla teriam saído do Brasil, apesar de mandado de prisão expedido em 4 de setembro. O cantor teria transportado o casal em sua aeronave particular, em uma viagem à Grécia, de comemoração de seu aniversário de 35 anos.
A Justiça também confirmou que o casal foragido havia comprado o avião que, de fato, continua em nome da empresa de Lima.
De acordo com o inquérito, o cantor também teria deixado o país 24 horas antes da expedição de seu mandato de prisão. Segundo apuração da CNN Brasil, chegou a ter o nome incluído no sistema da Polícia Federal nos aeroportos brasileiros.
Gusttavo Lima também seria dono de 25% das ações da empresa “Vai de Bet”, acusada de lavagem de recursos por meio de jogos ilegais. A empresa era uma das principais patrocinadoras do Corinthians e rescindiu o contrato há meses.
A defesa do cantor afirmou que a prisão era injusta, que Lima é inocente e que tomaria as medidas cabíveis contra a prisão.
Em um primeiro momento, os advogados afirmaram que o único compromisso que Lima tinha era o de exclusividade de imagem com outra empresa de apostas, a Esportes da Sorte.
O cantor segue sem poder deixar o Brasil.
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