O parlamento iraniano decidiu que o país vai fechar o estreito de Ormuz, uma região pela qual passam cerca de 20% a 30% de todo o petróleo transportado por via marítima no mundo.
A medida ainda precisa da aprovação do líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei, para começar a valer
O Secretário de Estado americano, Marco Rubio, solicitou formalmente que Pequim incentive o Irã a não fechar o Estreito de Ormuz:
"Eu incentivo o governo chinês em Pequim a contatá-los sobre isso, porque eles dependem fortemente do Estreito de Ormuz para seu petróleo."
Rubio alertou que a medida seria um “suicídio econômico” para o irã e não causaria tantos problemas para os EUA:
“Se fizerem isso, será outro erro terrível. É suicídio econômico para eles se fizerem isso. E temos opções para lidar com isso, mas outros países também deveriam estar considerando. Isso prejudicaria as economias de outros países muito mais do que a nossa.”
Para a China, o fechamento do estreito seria um golpe devastador. O país é o maior comprador do petróleo que passa pela rota.
Em 2024 a China importou cerca de 11,1 milhões de barris de petróleo crú por dia, cerca de 45% deles passaram pelo estreito de Ormuz.
A China importa aproximadamente 90% da produção iraniana, segundo a empresa de dados de commodities Kpler, que monitora o petróleo sob sanções.
Índia, Japão e Coreia do Sul também dependem "fortemente" do petróleo do Golfo Pérsico, o que torna a China um ator-chave na tentativa de evitar o bloqueio.
Uma eventual obstrução do tráfego no Estreito de Ormuz teria um efeito em cadeia com potencial de desorganizar cadeias de energia e logística, e impactar a inflação global.
Pode fazer o preço do petróleo chegar a R$661 ou até R$716 por barril. Atualmente o valor é de R$417.
O preço do barril tipo Brent (referência global) já subiu 11% e o petróleo WTI (referência nos EUA) 12,4% desde o início do conflito com Israel.
A medida elevaria os custos logísticos e de frete marítimo por causa do encarecimento dos seguros, pressionando preços de alimentos e transporte em todo o mundo.
O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP