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Política
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Marco Rubio: o estrategista cubano-americano escolhido por Trump para comandar a diplomacia dos EUA

Ex-rival e hoje aliado, o senador da Flórida com vasta experiência em política externa assumiu o Departamento de Estado com a promessa de colocar os "EUA em primeiro lugar" e o aval quase unânime do Senado.

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Publicado em
23/5/2025 16:40
Perfil Brasil Paralelo no X

Marco Rubio, o 72º Secretário de Estado dos Estados Unidos no atual governo de Donald Trump, é uma figura proeminente e, por vezes, complexa no cenário político americano. 

Sua nomeação para um dos cargos mais importantes da administração, confirmada pelo Senado em janeiro de 2025, marca um ponto de inflexão em sua carreira e nas relações exteriores dos EUA.

Quem é Marco Rubio? Trajetória e posições

Nascido em Miami, Flórida, em 1971, Marco Antonio Rubio é filho de imigrantes cubanos que deixaram a ilha em 1956. Essa herança moldou profundamente sua visão política, especialmente em relação à América Latina. 

Formado em Direito, Rubio iniciou sua carreira política na Câmara dos Representantes da Flórida, onde chegou a ser presidente (2006-2008). Em 2010, foi eleito para o Senado dos EUA, representando a Flórida.

No Senado, consolidou sua reputação como uma voz conservadora e um especialista em política externa. Integrou comitês importantes, como o de Relações Exteriores e o Comitê Especial de Inteligência, onde foi um dos líderes republicanos. 

Suas posições incluem a defesa de uma política externa assertiva, críticas a regimes como os de Cuba, Venezuela e China, além de pautas conservadoras domésticas, como a oposição ao aborto e a defesa do porte de armas. 

Curiosamente, Rubio foi um duro crítico de Donald Trump durante as primárias republicanas de 2016, quando ambos disputaram a nomeação presidencial e trocaram farpas (Trump o apelidou de "Pequeno Marco"). Posteriormente, Rubio alinhou-se a Trump, apoiando muitas de suas políticas.

As razões por trás da escolha de Rubio por Trump

A escolha de Marco Rubio para Secretário de Estado por Donald Trump pode ser atribuída a uma série de fatores estratégicos e políticos:

  1. Experiência e Credenciais em Política Externa: seus anos no Comitê de Relações Exteriores e no Comitê de Inteligência do Senado lhe conferiram um conhecimento substancial dos desafios globais e dos meandros da diplomacia e segurança internacional.
  2. Alinhamento com a Doutrina "America First": Rubio, especialmente em sua fase mais recente, demonstrou sintonia com a visão de Trump de uma política externa que prioriza os interesses americanos. Sua prioridade declarada ao assumir o cargo foi garantir um Departamento de Estado que "coloque os EUA em primeiro lugar".
  3. Lealdade e Recomposição Política: após o embate de 2016, o realinhamento de Rubio com Trump demonstrou uma capacidade de adaptação política. Para um segundo mandato, Trump tende a valorizar figuras que, mesmo com histórico de divergências, demonstrem lealdade à sua agenda atual.
  4. Capital Político e Apelo a Eleitorados Chave: como um cubano-americano da Flórida, Rubio possui considerável apelo junto à comunidade latina, um eleitorado cada vez mais disputado. Sua nomeação pode ser vista como um aceno a essa base e um reconhecimento da importância da Flórida no cenário político.
  5. Visão de Mundo Conservadora e "Falcão": suas posições firmes em relação a adversários geopolíticos dos EUA, como China e regimes de esquerda na América Latina, alinham-se com a postura mais assertiva e por vezes confrontadora de Trump na arena internacional. O próprio Trump declarou, ao nomeá-lo, que Rubio seria "um forte defensor da nossa nação, um verdadeiro amigo dos nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca recuará diante dos nossos adversários”.
  6. Relações com a Direita Brasileira: reportagens indicam que Rubio cultivou relações com figuras da direita brasileira, como o deputado Eduardo Bolsonaro, o que poderia ser visto como um ativo para a política externa de Trump na América do Sul.

A nomeação de Rubio, um ex-rival transformado em peça chave, sinaliza a busca de Trump por um Secretário de Estado experiente, ideologicamente alinhado e com trânsito político, capaz de executar uma política externa robusta e focada nos interesses americanos, conforme a visão do presidente.

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