Na última semana, a instabilidade política e social no Oriente Médio ganhou destaque nos principais veículos de mídia internacionais. O motivo foi a nova fase da guerra entre Israel e Palestina, potencializada pelos bombardeios de Israel às bases de armamento do Hezbollah.
Desde segunda-feira, 23 de setembro, as Forças de Defesa têm atacado bases de armamento da milícia terrorista no Líbano. Hoje, 28 de agosto, o conflito ganhou mais um capítulo com o assassinato de Hassan Nasrallah, o chefe do Hezbollah desde 1992.
Nasrallah estava em um prédio usado como base pela organização quando as Forças de Defesa Israelenses dispararam contra o local. O local também era utilizado para produção e estoque de armamentos. Além dele, outros terroristas também morreram.
O porta-voz do exército de Israel, Daniel Hagari, declarou em um vídeo postado na internet que o mundo está mais seguro depois da morte de Nasrallah.
“Para as inúmeras vítimas dele durante décadas, estejam elas em Israel, Argentina, Bulgária, Síria, Líbano ou em qualquer lugar, a justiça foi feita”, completou Hagari.
Em entrevista exclusiva, o ex-Major-General israelense, Uzi Dayan, destacou que a falta de um Estado forte na região permite que grupos como o Hezbollah ganhem força, o que aumenta as tensões.
Afirmou ainda que, enquanto os terroristas mantiverem seu domínio sobre o Líbano e a Faixa de Gaza, a paz não poderá ser alcançada.
"Uma organização terrorista precisa ser eliminada, pois é parte do problema", completou.
Dayan é um dos entrevistados de From the River to the Sea, que estreia no dia 07 de outubro. O filme da Brasil Paralelo mostra o dia a dia de quem vive o conflito de perto.
Em outro trecho, afirma que as investidas de Israel no território visam proteger os cidadãos israelenses.
"Precisamos garantir a segurança dos nossos cidadãos", afirmou, reiterando que o país não irá recuar.
O ex-general ressaltou ainda que os libaneses não concordam com o Hezbollah, mas não têm forças para se defender e acabam se rendendo aos extremistas.
Assista o vídeo:
"No Líbano e na Faixa de Gaza, não há realmente um estado; essencialmente, quem controla lá é uma organização terrorista. Com uma organização terrorista, não há como fazer paz. Uma organização terrorista precisa ser eliminada. Uma organização terrorista não é parte da solução; é o problema."
Um dos capítulos mais tensos da guerra começou em 2006, quando membros do Hezbollah sequestraram dois soldados israelenses. Desde então, as tensões na região da Faixa de Gaza são constantes.
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