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Economia
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Esse homem vasculha lixão em busca de R$ 4,5 bilhões perdidos: “Essa é a minha profissão”

Ele perdeu R$4,5 bilhões em bitcoins no lixo e agora tenta recuperá-los com ajuda da inteligência artificial e um processo judicial inusitado. Entenda o caso

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
12/5/2025 11:57
Site: Destaques

James Howells percebeu que havia cometido um erro gigantesco no ano de 2013 que mudaria a sua vida para sempre. Na verdade, ele atribui esse erro a outra pessoa.

Sua esposa havia jogado fora um disco rígido contendo 8 mil bitcoins. Naquele ano, essa quantidade de bitcoin não custava tanto dinheiro, só que quanto mais o tempo passava, mais o que estava dentro do disco foi valorizado, ao ponto de custar hoje 4,5 bilhões de reais.

Desde então, Howells dedica sua vida a tentar recuperar o que acredita ainda estar lá: um pequeno HD soterrado sob 1,4 milhão de toneladas de resíduos em um aterro sanitário.

Howells, que é analista de sistema, foi um dos primeiros a minerar bitcoins em 2009, quando poucos acreditavam no futuro daquela moeda digital. Seu computador pessoal guardava os frutos dessa mineração.

Em algum momento, no entanto, ele se desfez da máquina, mas manteve o disco rígido com os bitcoins guardado em uma gaveta. Até que um dia, afirma ele, sua ex-companheira o jogou fora por engano.

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Desde o ocorrido, o aterro de Newport se tornou o centro de sua vida

Howells reuniu engenheiros ambientais, especialistas em escavação, advogados, investidores e cientistas de dados para formular um plano de recuperação.

Ele já prometeu parte da fortuna ao conselho local e garantiu que o trabalho seria feito sem danos ambientais. Ainda assim, o governo local se manteve firme e não permitiu a escavação.

Diante da recusa, Howells recorreu à Justiça. No mês passado, seu pedido foi negado no Tribunal Superior do Reino Unido, que alegou não haver “perspectiva realista de sucesso”. 

Howells insistiu e anunciou que levará o caso ao Tribunal de Apelação e, desta vez, sem advogado. Ele mesmo se representará, com apoio de um agente de inteligência artificial que vem treinando para ajudá-lo a entender os trâmites legais.

Howells também tenta uma nova abordagem: comprar o aterro

O conselho de Newport já anunciou que o local será encerrado até 2026. Segundo Howells, investidores dos Estados Unidos e do Oriente Médio estariam dispostos a financiar a aquisição do terreno, caso o conselho sinalize a intenção de vender.

Para Howells, o disco ainda está lá. Ele baseia essa convicção em relatos de funcionários do aterro e na forma como o lixo é tratado no local.

Segundo ele, nada é retirado dali, o que significa que, após mais de uma década, o disco ainda estaria intacto, mesmo que enterrado a metros de profundidade.

Enquanto isso, James Howells continua. Nas palavras dele, trata-se da “última batalha”, uma cruzada pessoal entre um homem e o que resta de sua antiga vida digital, agora transformada em uma fortuna enterrada no lixo.

A história de bilhões em bitcoins jogados no lixo mostra como a falta de informação pode custar caro

Ele foi um dos primeiros a acreditar no Bitcoin, mas não sabia como proteger seu investimento. Desde então, luta há mais de uma década para recuperar um disco rígido perdido em um aterro sanitário.

Enquanto isso, o mercado de criptomoedas avança, e muita gente sente que o mundo financeiro está mudando rápido demais, está difícil de acompanhar e técnico demais. Mas o impacto já é visível: chegou ao seu bolso.

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