Há 17 anos, o Brasil assistia, ao vivo, a um sequestro que durou mais de 100 horas e terminou com a morte de uma adolescente de 15 anos.
O caso Eloá se tornou um dos crimes mais conhecidos no país em sua época e voltou a chamar atenção após o lançamento do documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo.
Uma morte anunciada, transmitida em tempo real
Em outubro de 2008, Lindemberg Alves invadiu o apartamento da ex-namorada de 15 anos, Eloá Pimentel.
A jovem estava fazendo um trabalho da escola com três amigos quando foi feita refém.
Dois colegas foram liberados, mas Eloá e Nayara Rodrigues da Silva permaneceram sob o poder do sequestrador.
No dia seguinte, Nayara foi liberada pelo criminosos. Ela afirmou que Eloá estava sendo agredida no cativeiro.
Nayara foi chamada para ajudar os negociadores e conversou por celular com Lindemberg.
Ele disse que libertaria Eloá, mas para isso acontecer, a adolescente deveria subir as escadas e os três desceram juntos.
Quando chegou à porta, a adolescente foi puxada para dentro do apartamento, de onde não saiu mais.
O coronel Eduardo Félix, que comandava a operação, afirmou que os agentes evitaram uma abordagem mais agressiva pela idade dos envolvidos:
“Por se tratar de um jovem, com uma decepção amorosa, a nossa opção era esgotar todos meios de negociação e tentar cansá-lo".
Após dias de negociação, Lindemberg disparou contra as reféns. Nayara foi atingida no rosto e sobreviveu. Eloá, baleada na cabeça e na virilha, não resistiu.








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