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Segurança pública
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Mapa das facções: veja todos os grupos que atuam no Brasil

Dados mostram a presença de 88 organizações criminosas e o avanço das facções por todo o território nacional.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/11/2025 20:06
Brasil Paralelo

Em bairros de grandes capitais, em cidades pequenas do interior e dentro de presídios superlotados, o crime organizado virou peça central da crise de segurança pública no Brasil.

Um relatório da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), de 2024, mapeou 88 organizações criminosas com atuação articulada entre presídios e ruas no país.

O estudo aponta que a imensa maioria desses grupos está, ao mesmo tempo, dentro do sistema prisional e nas ruas, com hierarquia própria e cadeia de comando estruturada.

A partir desse cenário mais amplo, a Record TV nomeou 53 dessas facções em operação no Brasil, sem contar as milícias, com base em investigações de órgãos federais e estaduais.

É esse mapa que ajuda a entender onde os grupos estão e quais são as principais siglas que disputam território hoje.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) é a maior facção criminosa do Brasil, enquanto o Comando Vermelho (CV) é a principal facção do Rio de Janeiro.

Esse é apenas um recorte de um quadro mais amplo, em que facções locais e nacionais se cruzam em quase todos os estados.

Veja onde as facções no Brasil

A reportagem da Record TV mapeou facções por estado, com base em investigações de órgãos federais e estaduais. Em muitos casos, há disputa entre grupos locais e facções de alcance nacional.

  • Acre – CV, PCC, Bonde dos 13, Ifara
  • Amapá – CV, PCC, Família Terror do Amapá (FTA), Amigos para Sempre (APS), União do Crime do Amapá (UCA)
  • Alagoas – CV, PCC
  • Amazonas – Cartel do Norte/FDN, PCC, CV, TCP, Crias da Tríplice
  • Bahia – PCC, Katiara, Comando da Paz, Caveira, Bonde do Maluco, Mercado do Povo Atitude, Ordem e Progresso, Bonde do Ajeita
  • Ceará – PCC, CV, Guardiões do Estado (GDE)
  • Distrito Federal – CV, PCC, Comboio do Cão
  • Espírito Santo – PCC, Primeiro Comando de Vitória, Trem Bala
  • Goiás – PCC, CV, Família Monstro
  • Maranhão – Bonde dos 40, PCM, PCC
  • Mato Grosso – CV
  • Mato Grosso do Sul – PCC
  • Minas Gerais – PCC, Família Monstro
  • Pará – PCC, CV, Comando Classe A, Bonde dos 30, União do Norte, Equipe Rex, Equipe Real
  • Paraíba – PCC, Okaida, EUA
  • Paraná – PCC, Máfia Paranaense
  • Pernambuco – PCC, Okaida
  • Piauí – PCC
  • Rio de Janeiro – CV, Amigo dos Amigos (ADA), Terceiro Comando Puro (TCP), além de milícias
  • Rio Grande do Norte – PCC, CV, Sindicato do Crime
  • Rio Grande do Sul – Abertos, Bala na Cara, Os Manos, Comando Pelo Certo, Farrapos, Unidos pela Paz, Os Tauras, Vândalos, Mata Rindo, Grupo K2, Cebolas, PCI, PCC
  • Rondônia – PCC, CV, Primeiro Comando do Panda
  • Roraima – PCC, CV
  • Santa Catarina – PCC, Primeiro Grupo Catarinense (PGC), CV-SC, Força Revolucionária Catarinense, Primeiro Crime Revolucionário Catarinense
  • São Paulo – PCC
  • Sergipe – PCC, Bonde dos Maluco, CV
  • Tocantins – PCC, CV, Máfia Tocantinense

As cinco facções mais poderosas do Brasil

Relatórios oficiais e estudos independentes apontam que poucas facções concentram a maior parte do poder do crime organizado no país. Segundo o Ministério da Justiça, existem hoje 88 organizações criminosas ativas no território nacional.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que o conjunto dessas facções movimenta R$146 bilhões por ano, principalmente por meio do tráfico de drogas, controle territorial e atividades ilícitas associadas.

Entre elas, cinco grupos se destacam pela estrutura, alcance e capacidade financeira.

PCC 

Fundado em 1993, dentro da Casa de Custódia de Taubaté, o PCC se tornou a maior facção criminosa do Brasil. Opera com estatuto próprio, presença em quase todos os estados e conexões no Paraguai e na Bolívia.

Controla rotas estratégicas, domina a fronteira com Pedro Juan Caballero e usa portos brasileiros para exportar cocaína em parceria com grupos estrangeiros, como a máfia italiana ’Ndrangheta.

Estima-se que a facção tenha mais de 100 mil membros. Em 2024, autoridades apontaram que a organização movimentou mais de R$6 bilhões.

Comando Vermelho

Surgido no fim dos anos 1970 no presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, o CV cresceu combinando métodos de organização aprendidos com presos políticos e estratégias de assaltos a bancos.

Hoje está presente em pelo menos 19 estados.

No Rio, controla mais da metade dos territórios dominados por facções. A maior parte do faturamento vem do domínio territorial: serviços clandestinos de gás, internet, transporte e cobranças locais rendem mais do que a venda de drogas.

Na Rocinha, estimativas apontam receitas mensais de até R$12 milhões.

Família do Norte (FDN)

A FDN nasceu para conter o avanço do PCC na região Norte. Controla a rota Solimões, uma das mais importantes do tráfico internacional, que escoa cocaína do Peru e da Bolívia pelos rios amazônicos.

Investigações da PF mostraram que o grupo movimenta milhões por mês.

Embora mantenha alianças com o CV, preserva autonomia e já ordenou execuções de integrantes ligados ao PCC.

Okaida (OKD)

Criada em 2004 nos presídios da Paraíba, a OKD recebeu esse nome como uma adaptação de “Al-Qaeda”.

O grupo tem forte presença em João Pessoa e influência crescente em Pernambuco, com cerca de 6 mil membros. Foi aliado do PCC até 2010, mas se aproximou do CV e da FDN após a ruptura.

Costuma impor regras rígidas em áreas dominadas e usa redes sociais para propaganda. Recentemente sofreu cisão interna que formou a OKD–RB.

Guardiões do Estado (GDE)

A GDE surgiu em 2016, inicialmente com apoio do PCC para enfrentar o CV no Ceará, mas se tornou independente.

A cúpula é formada por seis líderes que ostentavam “anéis templários” no estilo de cartéis mexicanos.

Em 2019, o grupo organizou uma onda de ataques que atingiu mais de 50 cidades, com incêndios a ônibus e atentados contra prédios públicos.

Mesmo após a transferência dos fundadores para presídios federais, continua sendo uma das facções mais relevantes do país.

Essa realidade é tema de Entre Lobos, a maior investigação já feita sobre segurança pública no país. O documentário revela como as facções cresceram, como operam dentro e fora das prisões e o impacto direto dessa guerra na vida dos brasileiros.

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