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Escritor best-seller é processado por estupro, violência e tráfico humano

Ação movida por ex-babá solicita indenização de cerca de R$42 milhões.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/2/2025 23:54
reprodução Instagram

Neil Gaiman, um dos mais importantes quadrinistas em atividade, enfrenta sérias acusações de abuso sexual e tráfico humano. Scarlet Pavlovich entrou com uma ação hoje, 4 de fevereiro, contra ele e sua ex-esposa.  

Ela alega ter sido tratada como escrava sexual, enquanto trabalhava como babá do filho do escritor com Amanda Palmer, vocalista da banda punk The Dresden Dolls. 

No processo, há relatos de Scarlet não recebia salário e era submetida a estupros constantes com práticas sadomasoquistas pelo escritor. A ação pede US$7 milhões (aproximadamente R$42 milhões) como reparação de danos.

Gaiman está em processo de divórcio da ex-mulher e alega que as relações com a babá foram consensuais.

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O falso “pró-feminista”

A polêmica se tornou conhecida do público no final do ano passado. Um podcast e a revista New Yorker relataram o depoimento de Scarlet. A babá revela ter sido convidada por Amanda Palmer para morar na casa deles, em Auckland, na Austrália, em 2020. Além de fazer tarefas domésticas, ela também cuidava do filho do casal.

A revista Variety teve acesso ao processo. Segundo o o documento, a primeira agressão sexual aconteceu em fevereiro de 2022. Apesar de os estupros e agressões terem continuado, Pavlovich seguiu trabalhando para o casal porque não tinha para onde ir. Além disso, ela também tinha problemas psiquiátricos.  

Gaiman prometeu que a ajudaria em sua carreira de escritora. As agressões só cessaram depois que a ex-babá contou para Palmer, a ex-mulher de Gainman, que iria se matar.

O processo acusa Neil Gaiman também de fingir ser feminista, o que teria confundido a babá e colaborado para que ela tivesse depressão. No relato consta que, após uma série de pensamentos suicidas, Pavlovich chegou a ser internada em um hospital psiquiátrico. 

Segundo a revista Variety:

[Os atos sexuais] que envolviam Gaiman e Pavlovich eram abusivos e humilhantes… Scarlett suportou esses atos porque perderia seu emprego, moradia e apoio prometido para sua futura carreira se não o fizesse.”

Ainda de acordo com o processo, a ex-mulher do escritor sabia dos desejos sexuais de Gaiman e a apresentou ao marido, o que colaborou para que ela fosse agredida. 

Cancelamento de contratos

Em janeiro, Gaiman se pronunciou em seu site. Disse que havia demorado a comentar o caso por respeito aos envolvidos e que desejava evitar mais desinformação. Afirmou também que as redes sociais não são adequadas para assuntos pessoais importantes.

Segundo o autor, os relatos misturam fatos reais e falsos. Ele nega ter feito sexo com a babá sem consentimento e enfatiza que muitas histórias que ela conta nunca ocorreram ou foram distorcidas. 

Gaiman se dispõe a assumir erros, mas rejeita acusações que, segundo ele, são falsas.

As recentes acusações contra Neil Gaiman têm causado um efeito dominó em sua carreira, afetando diversos projetos de cinema e televisão associados ao renomado autor.

A série Belas Maldições do Primer Video sofreu alterações importantes. A terceira temporada agora culminará em um episódio final estendido de 90 minutos. Além disso, o autor foi desvinculado da produção. 

A Netflix, também decidiu cancelar Dead Boy Detectives, outra obra do autor. Até o momento, não foi esclarecido se esta decisão está diretamente relacionada às alegações de Gaiman.

A Disney, por sua vez, optou por suspender temporariamente a adaptação cinematográfica de outra obra do autor, O Livro do Cemitério

Apesar desses reveses, alguns projetos foram mantidos. A segunda temporada de The Sandman continua programada para estrear este ano na Netflix, assim como a adaptação da série "Anansi Boys" para o Prime Video.

Responsável pela edição da obra de Gaiman, a editora Headline optou por não se pronunciar sobre as acusações. 

  • No Brasil, a Intrínseca, afirmou que irá interromper o lançamento de novas publicações dele. 

No teatro, o Leeds Playhouse, no Reino Unido, não se manifestou sobre cancelar a adaptação de "Coraline", o livro infantil de terror e fantasia sombria de Gaiman, a partir de abril. O teatro confirmou o projeto à BBC News em novembro. 

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