Funcionários de agências da ONU foram demitidos por suposta ligação com o grupo terrorista Hamas. Os profissionais moram no Oriente Médio e trabalhavam na Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês). Eles teriam participado dos ataques de 7 de outubro de 2023, que mataram 1.000 pessoas em Israel. A investida deu início à atual guerra entre o país judeu e a facção. Ao todo, 9 pessoas foram desligadas.
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Um porta-voz da ONU que informou as demissões não especificou como as pessoas participaram do atentado. Fahab Haq também declarou que o episódio foi encarado pela instituição como uma traição, uma vez que deveriam estar trabalhando em prol do povo palestino.
Túneis e acusações do exército de Israel
As suspeitas sobre os ex-colaboradores começaram no ano passado, quando túneis foram descobertos próximo da sede da UNRWA. A investigação começou depois que as Forças de Segurança Israelenses acusaram 19 membros da instituição ligada à ONU de participação nos atentados de outubro. Pouco tempo depois, Israel apresentou denúncia contra mais 12 pessoas.
Na época das denúncias, o secretário-geral da entidade alegou estar chocado e prometeu rigor na apuração. Pouco depois, algumas pessoas foram demitidas, enquanto outras permaneceram sob investigação. Philippe Lazzarini disse em entrevista à CNN:
“Qualquer pessoa que traia os valores fundamentais da ONU também trai aqueles a quem servimos em Gaza, em toda a região e em outras partes do mundo."
Concluído o inquérito, outros 9 foram considerados suspeitos e desligados.



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