O historiador Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual debochou do assassinato do ativista norte-americano Charlie Kirk.
“É sempre terrível, né? Um ativista ser morto por suas ideias, exceto quando é o Charlie Kirk. Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara.”
Na sequência, afirmou que a ausência do comentarista seria positiva para sua família:
“O Charlie Kirk. Tem duas filhas pequenas, que bom para as filhas dele, né? Que bom.”
As declarações provocaram reações.
Em nota, a PUC-RS afirmou:
“A PUC-RS reforça seu compromisso com a liberdade de expressão, mas repudia qualquer manifestação contrária à vida e à dignidade humana, reafirmando que tal postura não condiz com sua cultura nem com seus valores institucionais.”
No sábado, 13 de setembro, Bueno publicou um pedido de desculpas em seu perfil no Instagram.
Disse ter cometido “deslizes e excessos” incitados pelas redes sociais, mas manteve críticas à reação do público.
“Houve um movimento orquestrado por políticos da “extrema direita” para desviar a atenção da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.”
Ele também afirmou que a decisão da universidade não foi censura.
“A PUC agiu dentro de seu direito e de suas convicções como instituição conservadora.”
No domingo, 14 de setembro, o perfil oficial do programa Nós na História anunciou o encerramento:
“Em vista dos últimos acontecimentos, decidimos encerrar o podcast Nós na História. Muito obrigada a todos que nos acompanharam até aqui.”
Em vídeo, o apresentador Luciano Potter reafirmou a discordância com Peninha:
“Acredito que ele deve sofrer as consequências de seus atos.”
Embora tenha divulgado um vídeo de retratação, Bueno voltou a criticar a repercussão:
“Foi um movimento orquestrado por parlamentares de “extrema direita”, nociva e desprezível, e eu lamento ter dado combustível para eles. Serviu de cortina de fumaça para que não se discutisse a condenação de militares golpistas.”
O fim do programa marca a consequência mais direta da polêmica em torno de Eduardo Bueno.
A reação de Eduardo Bueno não foi a única. O caso repercutiu nas redes sociais, onde muitos manifestaram solidariedade a Charlie Kirk e à sua família.
Ao mesmo tempo, houve quem comemorasse o assassinato. Entenda por que algumas pessoas celebraram um crime tão brutal no especial da Brasil Paralelo. Assista abaixo:
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