O governo do Peru lançou um dos empreendimentos mais ambiciosos da América Latina: a construção da “Península Artificial – Porta de Entrada para o Pacífico”.
A proposta é criar uma nova área urbana e turística com mais de 2 milhões de metros quadrados sobre o mar, nas imediações da cidade portuária de Callao, região metropolitana de Lima.
O projeto está sendo conduzido pela agência estatal ProInversión, especializada em fomentar parcerias com a iniciativa privada. A construção deverá ser finalizada até 2029, com investimento estimado em cerca de R$4,432 bilhões.
Inspirado em modelos de expansão urbana como as ilhas artificiais de Dubai, o plano peruano prevê a criação de:
Além disso, estão previstas novas áreas de lazer, moradia e turismo, com acesso tanto para moradores quanto para visitantes.
A península será erguida por meio do modelo chamado “Projetos em Ativos”. Nesse formato, todo o risco do investimento recai sobre a empresa privada que assumir a obra.
O governo peruano não arcará com custos, mas participará do processo oferecendo apoio institucional e facilitando as etapas de regulamentação e integração urbana.
Segundo Mario Hernández, diretor da Diretoria de Projetos Especiais da ProInversión, a expectativa é declarar o projeto de interesse público até o fim de 2025, passo necessário para abrir o processo de adjudicação à iniciativa privada.
Callao abriga o maior porto do país, serve como saída marítima da capital Lima e está conectada a importantes centros logísticos. Com alta densidade populacional, a cidade demanda novas soluções urbanas.
A proposta é que o projeto não apenas atraia investimentos turísticos, mas também alivie a pressão populacional em zonas urbanas já saturadas, criando empregos e valorizando o litoral.
A ideia é criar um novo polo turístico com apelo internacional, modernizar a costa peruana e posicionar o país como destino de luxo no Pacífico sul-americano.
Em longo prazo, espera-se que o projeto estimule negócios sustentáveis, turismo de alto padrão e uma nova vitrine para o Peru diante do mundo.
Segundo Hernández, a iniciativa é vista como uma oportunidade de “expansão urbana bem planejada, com atividades comerciais e recreativas capazes de se manter ao longo do tempo”.
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