Alexandre de Moraes leu algumas falas do presidente durante uma reunião que foi gravada e veio a público.
Na gravação, Bolsonaro estava comentando sobre suas suspeitas de que ministros do supremo estavam ganhando para atrapalhar sua campanha:
“Olha o Fachin, o cara não tem limite, não vou falar que ele está levando US$30 milhões… não vou falar isso aí, não vou levar para esse lado não tenho prova, mas algo esquisito tá acontecendo.” teria dito Bolsonaro.
O ex-presidente também levantou suposições sobre a vida dos ministros antes de serem indicados ao STF.
“Esse cidadão que está aqui é um marxista advogado do MST, o Alexandre de Moraes vocês sabem qual é a vida pregressa dele, o Barroso vocês sabem.”
Após ler as falas, o ministro perguntou “quais eram os indícios que o senhor tinha de que estávamos levando milhões de dólares.”
O ex-presidente começou respondendo que não tinha indícios e que as acusações foram feitas durante uma reunião que deveria ter sido privada:
“Era uma reunião que não deveria ter sido gravada e o desabafo, uma retórica que eu usei, se fossem outros três ocupando teria falado a mesma coisa. Desculpe-me, não tinha essa intenção de acusar de qualquer desvio de conduta os senhores.”
Ele também levantou algumas questões ligadas à campanha, como a proibição do uso de imagens e o uso de lugares, como o Palácio da Alvorada, para lives.
“Eu não podia basicamente fazer nada, quase tudo era proibido… agora o outro lado podia tudo, até me acusar de genocida.”
Bolsonaro trouxe sua visão de que as decisões da Justiça eleitoral prejudicaram sua campanha e não afetaram os concorrentes.
Moraes destacou que uma ação levantada por Bolsonaro foi atendida, proibindo vídeos que o acusavam de pedofilia.
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