Muñoz Pavón, de 51 anos, foi condenada a 10 anos de prisão pelo crime de propagação de notícias falsas e conspiração para minar a integridade nacional.
A mulher está ligada a uma paróquia no município de Niquinohomo, sul da Nicarágua. A líder religiosa foi detida pela Polícia Nacional em abril do ano passado.
Líder religiosa ativa nas tarefas da Igreja, ela:
- prestava serviços pastorais no coro da paróquia de Santa Ana, em Niquinohomo;
- palestrava na comunidade de El Portillo;
- trabalhava em uma loja de um mercado em Manágua.
Na prisão feminina, Olesia Auxiliadora ficou conhecida por cantar hinos religiosos dentro do cárcere.
Em agosto de 2018, contexto de protestos contra a ditadura nicaraguense, ela foi acusada de ser líder de um grupo “terrorista” que cometeu “atos criminosos contra a população” e instituições públicas e privadas no departamento de Masaya.
O Ministério Público a acusou dos crimes de terrorismo, crime organizado, sequestro, extorsão, roubo com intimidação e obstrução de serviços públicos.
Em 2019, por meio de anistia, Olesia Auxiliadora foi solta.
Anielka García foi condenada a 5 anos de prisão pelo crime de divulgação de notícias falsas e a 3 anos por conspiração por atentar contra a integridade nacional. Ela recebeu também uma multa de 500 dias, equivalente a 38.815 córdobas (US$ 1.063).
A juíza do Décimo Terceiro Tribunal de Manágua, Ulisa Yahoska Tapia Silva, também a desqualificou para concorrer a cargos públicos. García foi presa na noite de 4 de abril de 2023 em sua empresa. Ela é mãe solteira de dois filhos, um de 8 anos e outro de 16 anos, que agora estão sob os cuidados das avós.