O conclave, ou seja, a eleição do novo líder da Igreja Católica começou nesta quarta-feira, 7 de maio.
Cento e trinta e três cardeais com menos de 80 anos estão reunidos na Capela Sistina para votar e definir quem será o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril.
Enquanto o processo ocorre em segredo, casas de apostas internacionais já apontam seus favoritos.
A expectativa em torno da eleição papal movimenta um volume considerável de dinheiro nas plataformas de apostas.
Estima-se que mais de R$91 milhões já foram apostados globalmente sobre o resultado do Conclave.
O cardeal italiano Pietro Parolin lidera as apostas. Ele é o Secretário de Estado da Santa Sé desde 2013 e foi considerado o braço direito de Francisco durante seu pontificado.
Ele é o preferido em 16 das quase 30 casas de apostas monitoradas pelo site comparador Oddschecker.
Suas "odds", termo que indica a probabilidade de um evento e o retorno da aposta, variam entre 3,0 e 3,5 em sites, como bet365, Sky Bet e Paddy Power.
No jargão das apostas, odds mais baixas indicam maior probabilidade. Ou seja, Parolin é visto como o candidato com mais chances no momento.
No site Polymarket, conhecido por acertar previsões políticas como a da eleição americana passada, Parolin aparece com 30% de chance de ser eleito.
Mais de R$5,7 milhões de dólares foram apostados especificamente na eleição de Pietro Parolin.
Apesar do favoritismo de Parolin, outros nomes aparecem bem posicionados nas apostas.
O cardeal filipino Luis Antonio Tagle surge como o segundo mais cotado, com odds entre 3,75 e 5,31 no Oddschecker e 19% de chance no Polymarket.
Logo em seguida, aparecem o cardeal ganês Peter Turkson, com odds entre 5,0 e 9,04, e o italiano Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha, que conta com 10% de chance no Polymarket.
Um nome que ganhou força recentemente nas apostas foi o do cardeal maltês Mario Grech, considerado próximo a Francisco.
É importante lembrar, contudo, que as casas de apostas refletem a percepção e os palpites do público, mas não garantem o resultado de um Conclave.
No conclave de 2013, que elegeu o Papa Francisco, o então cardeal Jorge Mario Bergoglio não era apontado como favorito dias antes da votação.
Nomes como o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola estavam à frente nas especulações da época.
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