A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e CFM (Conselho Federal de Medicina) se posicionaram mais uma vez contra o método que resulta em divulgaram nota conjunta
Publicada nesta quinta-feira (14), a manifestação da CNBB e do CFM rejeita a proposta de legalizar a assistolia fetal no Brasil. O tema está em análise no Supremo Tribunal Federal, dentro da ADPF 1141.
As entidades afirmam que o procedimento é “desumano, doloroso e desproporcional”.
A assistolia fetal consiste em aplicar cloreto de potássio diretamente no coração do feto, causando parada cardíaca.
Segundo o CFM, a técnica não é permitida nem para eutanásia de animais e, em outros contextos, é usada para executar condenados à morte.
A nota também cita a resolução do CFM que proíbe a prática, considerada “um avanço ético” por reconhecer os limites da medicina diante da vida em sua fase mais vulnerável.
Essa norma, porém, foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, em maio de 2024, sem previsão de julgamento definitivo.
- A CNBB é a entidade que representa os bispos católicos no Brasil e atua na defesa de princípios religiosos e sociais. O CFM é o órgão que regulamenta e fiscaliza a profissão médica, definindo normas éticas e técnicas para a área.
No Congresso, tramita o Projeto de Lei 1904/2024, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que criminaliza a assistolia fetal após 22 semanas de gestação.
A pena prevista é a mesma do homicídio simples, de seis a 20 anos de prisão. O texto foi aprovado para urgência, mas ainda não foi votado.
A Frente Parlamentar Católica declarou apoio total à nota da CNBB e do CFM. Para o grupo, a vida é um direito básico que não admite exceções arbitrárias.
O procedimento foi classificado como “cruel, desumano e incompatível” com a ética médica e a Constituição.
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O debate também chegou ao Senado. Na Comissão de Direitos Humanos, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) defendeu a proibição e destacou a seriedade dos estudos apresentados pelo CFM.
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