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Atualidades
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Carnavalesco diz que temas africanos nos desfiles são “repetitivos” e “ninguém entende nada”

Paulo Barros afirma que aprendeu a não se importar com as críticas que recebe por seu trabalho.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
26/2/2025 15:51
Folha

Paulo Barros é um dos carnavalescos mais famosos do Carnaval carioca. Fez história na escola Unidos da Tijuca, onde ganhou três de seus quatro prêmios pelo desfile.

Em uma entrevista para a Folha de São Paulo, o carnavalesco criticou a insistência das escolas em retratar temas africanos.

Atualmente se recusa a trabalhar em projetos de escolas que retratam essas temáticas nos desfiles, como contou na entrevista:

"A maioria dos enredos desse ano são afros, tudo já foi visto e revisto e eu posso te garantir que 90% de quem está assistindo o desfile não vai entender nadaSão 12 escolas. Provavelmente você vai ver dez desfiles iguais."

  • Conheça o lado não tão alegre do carnaval brasileiro que a maioria das pessoas não fala com a produção original: Face Oculta das Escolas de Samba. Assista completo abaixo.

Ele diz na entrevista que desfiles sobre religiões de matriz africana envolvem tramas complexas e confusas demais para o público em geral:

"Quando eu pego pra ver como vai ser a trama que uma escola vai contar sobre um orixá, é uma confusão danada. Um apaixonado por fulano, tendo filho de ciclano. Filho de quem? Orixá de outro? É o que rege a cabeça de quem? Sinto muito, eu não assimilo."

O carnavalesco explica que não se trata de preconceito religioso, já que ele mesmo frequenta templos de diversas religiões, incluindo de matriz africana:

"Eu sou brasileiro, então sou meio macumbeiro, meio católico, meio budista, tudo junto. Todo bom católico é um ótimo macumbeiro".
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Após a repercussão negativa de suas falas, Paulo disse que apenas falou o que pensa:

É exatamente o que eu penso e eu tenho direito de pensar nessa forma. As pessoas falam que estamos em uma democracia. É meu pensamento, sinto muito"

Ele também criticou as pessoas que falaram sobre as raízes africanas do samba ao comentarem sua fala:

"Você vai falar pra mim que desfile de escola de samba tem que ter temática africana porque o samba veio da África? Qualquer imbecil sabe disso, que a raiz do samba e da escola tem fundamento em cima de todas essas temáticas africanas"

O trabalho do carnavalesco para este ano

Esse ano, o tema da Unidos da Tijuca será "Quanto Mais Eu Rezo, Mais Assombração Aparece".

A ideia do carnavalesco é trazer uma série de elementos do imaginário popular e do folclore para a avenida.

Um elemento tem chamado atenção, fantasias do monstro Mike Wazowski da animação Monstros S.A., da Disney.

O carnavalesco tem sofrido críticas por levar a personagem do cinema americano para o desfile de carnaval.

Ele conta que não é a primeira vez que faz isso e tem repercussão negativa. No ano passado, a escola colocou a personagem Moana, do mesmo estúdio, para desfilar.

Apesar de sofrer uma série de críticas por causa desses elementos, o carnavalesco conta que aprendeu a não responder e nem se importar com os comentários:

"Aprendi a não revidar, a não responder. Antigamente, quando eu era mais novo, me diziam um desaforo e eu devolvia. Para quê? Aprendi com o Zeca Camargo: a partir do momento em que você revida, dá voz a quem não tem."

Quando será o desfile no Rio de Janeiro?

Os desfiles do Grupo Especial na Sapucaí vão acontecer nos dias 2, 3 e 4 de março, entre o domingo de carnaval e a terça-feira.

A festa começa por volta das 22 horas e vai durar até a madrugada do dia seguinte. Os desfiles do Rio de Janeiro serão transmitidos pelo Globoplay e no canal aberto da Rede Globo.

A transmissão na televisão aberta do primeiro dia só estará disponível no estado do Rio de Janeiro, já que a emissora vai transmitir o evento do Oscar.

A Brasil Paralelo vai fazer um evento especial sobre a cerimônia do Oscar em parceria com o canal Linhagem Geek.

O evento vai acontecer ao vivo no dia 27 de fevereiro, às 20 horas. Assista sem pagar nada no Youtube da Brasil Paralelo ou em nossas redes sociais.

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