Na tarde desta terça-feira (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi internado no Hospital DF Star, em Brasília após sofrer queda de pressão, vômitos e soluço persistente. Ele foi levado sob escolta da Polícia Penal, que vigia sua casa desde agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou sua prisão domiciliar.
Segundo informou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu pai precisou de atendimento emergencial diante do agravamento dos sintomas.
A decisão judicial que restringe a liberdade do ex-presidente permite saídas apenas para emergências médicas, exigindo a comprovação do motivo em até 24 horas.
O episódio acontece apenas dois dias após Bolsonaro ter passado por uma pequena cirurgia no Hospital DF Star. Na ocasião, os médicos retiraram oito lesões de pele localizadas no tronco e no braço direito.
O procedimento, feito com anestesia local e sedação, foi considerado simples e sem complicações. As amostras retiradas serão analisadas em biópsia para verificar se existe necessidade de tratamento complementar.
O boletim foi divulgado pelo hospital no domingo (14) informou que, além da cirurgia, exames laboratoriais revelaram anemia por deficiência de ferro e uma imagem residual de pneumonia por broncoaspiração.
O ex-presidente recebeu reposição de ferro intravenosa e orientação para seguir tratamento de hipertensão, refluxo gastroesofágico e medidas preventivas contra novas broncoaspirações.
As hospitalizações frequentes têm chamado atenção desde que Bolsonaro deixou a Presidência. Seus adversários exploram politicamente a fragilidade de sua saúde, enquanto seus apoiadores enxergam mais um capítulo da pressão sem precedentes imposta contra ele pelo Judiciário.
A internação ocorre em meio à recente condenação pela Primeira Turma do STF, que, por 4 votos a 1, fixou pena de 27 anos e 3 meses de prisão contra Bolsonaro, acusando-o de liderar uma suposta “trama golpista” e responsabilizando-o por uma série de crimes.
A Brasil Paralelo realizou uma entrevista exclusiva com Paulo da Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro.
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