O balão chinês que voou em território aéreo americano durante alguns dias foi capaz de coletar inteligência sensível de diversas bases militares americanas, segundo apuração da NBC News.
O balão era controlado diretamente pela China de modo a poder fazer múltiplas passagens sobre algumas bases.
A informação foi concedida por dois altos funcionários americanos e um alto funcionário da administração do governo americano à NBC.
Segundo os oficiais, a China controlava o balão que era capaz de enviar as informações coletadas em tempo real para Beijing.
A inteligência coletada foi principalmente de sinais eletrônicos, que podem ser apanhados a partir de sistemas de armas ou de comunicações das bases militares.
Segundo os três oficiais, os sinais foram os principais alvos do balão, mais que imagens dos campos militares. Ainda segundo eles, a China poderia ter coletado muito mais inteligência sensível se não fosse os esforços da administração em:
Segundo a NBC News, o Departamento de Defesa americano concedeu acesso a comentários feitos pelos oficiais em fevereiro.
Para os oficiais, o balão tinha “pouco a acrescentar” à capacidade de coleta de inteligência por parte do governo chinês “em relação ao que eles podem coletar a partir de coisas como satélites em baixa órbita”.
A declaração foi reiterada por um porta-voz do Departamento de Defesa. Ele ainda declarou, na última segunda (03), que não poderia confirmar que o balão transmitia informações em tempo real.
Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, Kirby John declarou:
“Sabendo que entraria no espaço aéreo americano, nós agimos para limitar a habilidade do balão de coletar qualquer informação adicional e especialmente conteúdos utilizáveis”.
O governo chinês insiste na versão que o balão é um aeromodelo civil que desviou de sua rota inicial acidentalmente. Para Beijing, os Estados Unidos exageraram ao derrubá-lo.
Ao ser derrubado em fevereiro, oficiais americanos alegaram que ele coletava inteligência. Segundo a apuração da NBC, o aeromodelo possuia um dispositivo de autodestruição que poderia ser remotamente acionado pela China.
Os oficiais não têm clareza sobre o porque o mecanismo não funcionou ou se a China resolveu não detoná-lo. A inteligência americana tenta reconstruir o balão com as peças que foram recuperadas.
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