O Brasil comemora 203º de independência neste 7 de setembro. As celebrações acontecem em meio a tensão política e manifestações ao redor do país.
O movimento Reaja Brasil, liderado pelo pastor Silas Malafaia e apoiadores de Bolsonaro, convocou atos em todos os estados e no Distrito Federal.
A principal pauta do movimento é a anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro e contra as medidas recentes do STF.
O tema já tramita pelo Congresso há mais de dois anos, com o projeto de lei 2.858/2022, conhecido como PL da Anistia.
O conceito remonta à antiga Atenas, quando Sólon perdoou crimes para evitar uma guerra civil.
Desde então, a ideia de anistia tem sido usada como instrumento de pacificação.
A anistia também se fez presente em momentos recentes da história, como nos movimentos separatistas da Espanha.
No Brasil, episódios de perdão institucional datam do período colonial, como para a maioria dos condenados pela Inconfidência Mineira.
Também aconteceram políticas semelhantes durante rebeliões no império, como na Balaiada, Cabanagem e Guerra dos Farrapos.
Um exemplo marcante aconteceu em 1945, quando Getúlio Vargas concedeu anistia a 563 presos do Estado Novo, incluindo Jorge Amado.
No entanto, a anistia mais emblemática na história do país foi concedida em 28 de agosto de 1979.
O presidente João Batista Figueiredo assinou a Lei 6.683, perdoando todos os que cometeram crimes políticos ou conexos, incluindo:
Um dos trechos que o presidente rabiscou em caneta azul quando o documento chegou à sua mesa, diz:
“A anistia reabre o campo de ação política, reúne e congrega para a construção do futuro. Vem na hora certa”.
Entenda como foi o processo para a anistia de 1979 e como ela foi fundamental para pacificar a situação do país com o especial da Brasil Paralelo. Assista abaixo:
De acordo com a Constituição de 1988, apenas o Congresso Nacional pode conceder o benefício.
Por esse motivo, a oposição têm feito pressão na Câmara e no Senado para avançar com a pauta.
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