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200 anos da Independência do Brasil - a TV e as escolas não mostram o evento dessa forma

Na celebração da Independência brasileira, diversos meios de comunicação desmerecem o evento. Entenda a importância do 7 de setembro.

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O príncipe desembainhou sua espada, no que foi seguido pelos militares; os paisanos tiraram o chapéu, e D. Pedro disse:

— “Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil! Brasileiros! A nossa divisa de hoje em diante será — INDEPENDÊNCIA OU MORTE!” Dom Pedro I

Hoje, dia 7 de setembro de 2022, o Brasil comemora o Bicentenário de sua Independência. Ela selou a separação do Brasil de Portugal e o nascimento da nova nação. Guerras, desafios e amor à pátria foram a marca deste evento.

Por que os brasileiros não valorizam sua história?

No dia de hoje, em diversos meios de comunicação, foi dito que a Independência na verdade foi uma forma de Dom Pedro se manter no poder, de preservar a mesma elite governando o país.

Existem defensores da ideia de que a princesa Leopoldina proclamou a Independência. O que é uma inverdade historiográfica. Não existem provas documentais que comprovem este feito. Seu papel no 7 de setembro foi crucial, mas a Independência não partiu dela.

A princesa, juntamente com José Bonifácio, recomendou a Dom Pedro a cisão com Portugal.

Outra narrativa comum tenta acabar com a importância simbólica deste dia. No lugar do valor do evento, vão afirmar diversas coisas que desmerecem o 7 de setembro.

Para debochar do episódio, afirmam que Dom Pedro na verdade estava com diarreia. Ou que os soldados estavam montados em mulas e não em cavalos no Grito do Ipiranga, eles sequer estavam fardados neste dia.

É comum também a tentativa de diminuir o evento porque o Brasil, em uma negociação diplomática, pagou uma indenização a Portugal para que este reconhecesse sua independência.

Fato que ocorreu em 1825, o Império Brasileiro e Portugal assinaram o Tratado do Rio de Janeiro restaurando a amizade e a paz entre os países. O acordo firmou diplomaticamente o fim da guerra de Independência.

Dentro do acordo, o Brasil concordou em pagar uma quantia de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal.

É possível encontrar textos que negam o famoso Grito do Ipiranga. Como se tudo fosse apenas uma encenação ou uma construção posterior.

Todas essas ideias são frutos de uma historiografia que há anos desmerece e escarnece a história do Brasil.

Não há mal maior que sonegar a história de um povo.

Sem conhecer de onde veio, dificilmente o brasileiro saberá para onde ir. O Brasil está assim, mas o Brasil não é assim.

O país tem um passado magnífico e a série Brasil, A Última Cruzada mostrou isso para milhões de brasileiros.

Em 2022, no bicentenário da Independência do Brasil, ela ressurge em uma nova edição especial de ultradefinição 4k com conteúdos inéditos.

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Essa narrativa que despreza o passado brasileiro é a história que a TV e as escolas contam. Veja agora a história que a Brasil Paralelo conta.

Os eventos que levaram à Independência

Para entender este episódio que aconteceu há 200 anos, é necessário recuar um pouco mais no tempo e compreender outros eventos que influenciaram a Independência do Brasil.

Em 1820, Portugal enfrentou turbulências políticas. Baseada nas ideias do iluminismo, A Revolução Liberal do Porto tomou conta do reino.

Em resumo, os revolucionários exigiam:

  • o retorno do príncipe regente Dom João VI;
  • a recolonização do Brasil.

Dom João VI aceita as exigências, retorna a Portugal e deixa seu filho no Brasil como regente. Antes de partir, alertou a Dom Pedro I:

“Se for para perder o Brasil, que seja para ti e não para estes aventureiros”.

A partir daí, um processo de Independência começou a ser elaborado e o líder era D. Pedro.

Antes de partir, D. João VI convocou eleições para eleger juntas governamentais nas principais províncias. Foi uma forma de ajudar o Reino do Brasil a manter a autonomia política diante da revolução das cortes.

Os revolucionários não aceitavam a permanência de Dom Pedro I, constantemente pressionavam para que ele retornasse a Portugal.

Em 1º de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um manifesto escrito por José Bonifácio e subscrito por toda a junta de políticos paulista.

Bonifácio alertava que o governo português queria impor um sistema de escravidão ao Brasil. Disse ainda que os paulistas estavam “prontos a derramar a última gota do seu sangue e a sacrificar todas as suas posses para não perder o adorado príncipe”.

Havia pedidos de várias províncias e abaixo-assinados de até 5.000 pessoas insistindo para que o príncipe regente permanecesse.

Tanto José Bonifácio quanto Leopoldina desejavam a permanência de Pedro no Brasil.

No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro, do Paço Imperial, dirigiu-se ao público para proclamar sua permanência no país, no que ficou conhecido como “o Dia do Fico”. Foi um forte símbolo que representava que o Brasil já não era mais de Portugal.

Como foi pensada a Independência do Brasil?

Ainda não era a separação oficial e total. Uma reconciliação ainda era visualizada.

Agora ministro, Bonifácio recomendou ao príncipe que fortalecesse os laços com as províncias e buscasse apoio para sua causa.

O Rio de Janeiro havia se declarado fiel ao príncipe e a suas decisões, então D. Pedro partiu com sua comitiva para Minas Gerais.

Antes de continuar sua viagem, ele deveria nomear um substituto para ocupar a regência. Decretou que sua esposa, a Princesa Leopoldina, governaria em seu lugar. Pela primeira vez no Brasil, uma mulher comandaria o país.

D. Pedro seguia ganhando apoio da população rural e os fazendeiros saudavam o príncipe e sua comitiva por onde passavam.

José Bonifácio concluiu que havia esgotado as possibilidades de conciliação. Ele considerou inevitável que o destino do Brasil envolvesse a ruptura com a coroa portuguesa.

Ele então enviou um mensageiro para entregar a D. Pedro a carta informando-o da decisão pela Independência, que ele e Leopoldina haviam arquitetado no Conselho.

Tendo recebido a carta, D. Pedro arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal e atirou-a no chão dizendo:

— “Tirem suas braçadeiras, soldados! Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil!”

O príncipe desembainhou sua espada, no que foi seguido pelos militares; os paisanos tiraram o chapéu, e D. Pedro disse:

— “Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil! Brasileiros! A nossa divisa de hoje em diante será – INDEPENDÊNCIA OU MORTE!”

O impacto da Independência do Brasil e a construção da nova nação

O Brasil não se dividiu em pequenas províncias lideradas por caudilhos, líderes político-militares autoritários. D. Pedro I era uma força simbólica que mantinha a continentalidade do Brasil e iniciava o que foi o Primeiro Reinado.

A Independência do Brasil foi similar à Independência dos Estados Unidos da América, se comparada aos processos de independência latinos. Não era simplesmente a revolta dos brasileiros contra seus conquistadores.

Houve uma cisão e os próprios portugueses voltaram-se contra a sua coroa. Foi uma secessão. Tratou-se mais de uma emancipação do que os fratricídios que aconteceram nos países vizinhos.

Enquanto D. Pedro e sua comitiva retornavam de São Paulo ao Rio de Janeiro, a organização do Primeiro Reinado e do mais novo Império das Américas começava pelas mãos do Ministro Bonifácio e da Imperatriz Leopoldina.

Leopoldina, Bonifácio e o Jean-Baptiste Debret, artista francês, idealizaram e desenharam o que seria a Bandeira do Império do Brasil. Ela uniria o verde da família Bragança e o amarelo da família Habsburgo.

No coração da Bandeira, estava a cruz da Ordem de Cristo, símbolo do início da trajetória dos primeiros a cruzar o Atlântico e encontrar o que viria a ser o Brasil.

Estudioso e amante da música, Pedro deixaria outra de suas marcas na história. Ele fez um arranjo para a letra de uma poesia prestigiada pela corte e compôs o Hino do Império, no Primeiro Reinado do Brasil.

“Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil!
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil,
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil!
Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve mão mais poderosa,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo juvenil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações,
Do universo entre as nações,
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil."

No dia em que D. Pedro completou 24 anos, o povo tomou as ruas do Rio de Janeiro para aclamá-lo como seu imperador. Uma grande passeata seguida por uma grande festa irrompeu na cidade.

Alguns meses depois, a cerimônia de coroação aconteceu na Capela Imperial. Vestido de tons de verde e amarelo, o imperador recebeu sua coroa.

“Por graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Sua Majestade Imperial Dom Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil”.

Em 1824, os Estados Unidos foram a primeira nação a reconhecer a Independência brasileira.

Para garantir o reconhecimento internacional, Portugal precisava aceitar a Independência e a Inglaterra era a nação mediadora. Em troca, exigiu que o Brasil mantivesse os acordos comerciais feitos durante o Período Joanino e que acabasse com o tráfico negreiro.

Somente em 1825 os portugueses reconheceram que o Brasil era independente através da assinatura do Tratado de Paz e Aliança (ou Tratado do Rio de Janeiro). Isto exigiu um pagamento de indenização de dois milhões de libras esterlinas a Portugal.

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