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Brasil
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1 em cada 5 jovens brasileiros não conclui a educação básica, aponta IBGE

Pesquisa também revelou as principais causas da evasão escolar, destacando a necessidade de trabalhar como o principal motivo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/12/2024 15:33
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Uma em cada cinco pessoas entre 15 e 29 anos parou de estudar antes de terminar o Ensino Médio. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) revelou que essa população era de aproximadamente 9,1 milhões em 2023. 

A pesquisa divulgada em 4 de dezembro avaliou o número de pessoas que terminaram a educação básica, que compreende o ensino infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.

De acordo com o relatório:

  • 63% dos jovens que não completaram a educação básica nunca começaram o ensino médio. 
  • 36,3% iniciaram o ensino médio, mas não terminaram;
  • 63,7% sequer iniciaram o ensino médio;
  • 24,3% concluíram o ensino fundamental, mas não prosseguiram para o ensino médio;
  • 39,4% não tinham instrução formal ou completaram apenas parte do ensino fundamental.

A boa notícia é que o abandono escolar está caindo. Em 2016, 25,3% dos jovens deixaram os estudos, quando a série histórica começou. Em 2022, essa porcentagem chegou a 19,9%. 

Sobre isso, o IBGE concluiu:

“Embora se verifique um aumento da conclusão da educação básica obrigatória a cada geração de brasileiros, ingressar no ensino médio ainda é um desafio para uma parcela dos jovens de 15 a 29 anos".

Para entender o porquê desse cenário que afeta não só o dia a dia, mas o futuro do país, a Brasil Paralelo lançou o documentário Original Pátria Educadora. A série de três episódios narra como a qualidade da educação brasileira degringolou especialmente após 1934.A Gravação

A equipe da Brasil Paralelo entrevistou estudiosos do assunto, entre os quais: 

  • Fausto Zamboni;
  • João Malheiro;
  • Rafael Nogueira;
  • Clístenes Fernandes; 
  • Luiz Phillipe de Orleans e Bragança.

O primeiro episódio narra como a educação formal passou a desprezar a educação clássica, como Platão e Aristóteles. Os especialistas explicam o que é educação e seus conceitos básicos, que consistem em pensar para que o aluno encontre a verdade.

Assista ao primeiro episódio gratuitamente: 

Principais impedimentos para estudar

O IBGE também perguntou por que as pessoas abandonaram os estudos. Enquanto 53% dos homens afirmava que precisava trabalhar, 23,1% das mulheres disseram que engravidaram e precisaram cuidar dos filhos, o que as impediria de continuar estudando. 

O levantamento também analisou as motivações de cada faixa etária para não concluir a educação formal. Veja o resultado:

Entre os que têm entre 19 e 29 anos:

  • 25,5% das mulheres apontaram a necessidade de trabalhar;
  • 9,5% das mulheres abandonaram a escola por causa de afazeres domésticos.

Entre os que têm entre 15 e 18  anos:

  • 58,6% dos homens afirmaram precisar trabalhar;
  • 26% dos homens alegaram não ter interesse em estudar;
  • 36,3% das mulheres disseram ser incompatível trabalhar e cuidar das tarefas domésticas;
  • 27,4% das mulheres relataram a necessidade de trabalhar.

Brasil abaixo de países da OCDE e vizinhos latino-americanos

O IBGE descobriu também que a taxa de pessoas entre 25 e 64 anos que não concluíram a educação básica é de 40,1%.

Isso representa mais do que o dobro da média dos países Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que em 2022 foi de 19,8%. 

A porcentagem também está acima de países da América Latina como: 

  • Colômbia, onde 37,9% dos adultos na mesma faixa etária não estudaram;
  • Argentina, onde essa porcentagem é de 33,5% e
  • Chile, país onde somente 28% não terminou os estudos. 

Apesar da queda na evasão escolar entre 2016 e 2022, o instituto aponta que os índices ainda são altos em comparação aos países mais ricos do mundo. 

A falta de escolaridade da população impacta diretamente o desenvolvimento  de um país. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas de 2023 mostrou que a qualidade da educação está diretamente ligada ao crescimento econômico. 

Segundo o relatório, quanto mais escolarizadas as pessoas são, maior é a renda per capita. Isso gera aumento no PIB e desenvolvimento econômico.

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