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Como surgiu o capitalismo? Descubra a origem desse sistema e veja as mudanças que ele sofreu

História
Capitalismo
Economia
Como Surgiu o Capitalismo
-
Redação Brasil Paralelo

O ser humano descobriu no sistema de trocas um modo de distribuir recursos de maneira inteligente: se João precisa de carne e tem frutas de sobra, ele pode encontrar Carla que tem carnes de sobra e poucas frutas; João então oferece carne à Carla, em troca ela dá frutas ao João.

Esse processo desenvolveu uma relação que é a base da economia humana, mas essa lógica de troca só foi potencializada ao nível que é hoje com o surgimento do capitalismo. Entenda como e onde esse sistema surgiu e veja as suas fases.

O que você vai encontrar neste artigo?

O que é o Capitalismo? [Definição em 3 pilares] 

O capitalismo é um sistema econômico que se baseia no mercado para orientar o valor das coisas. Surgiu na Europa medieval, por volta do século XIV. O sistema se baseia no valor de mercado, que é explicado pela lei da oferta e demanda.

Oferta é quanto de produto tem para vender, e demanda é quantas pessoas desejam comprar. São os três pilares do capitalismo:

A lei da oferta e demanda, que é a base da economia de mercado, implica que quanto menos oferta e mais desejo, mais valoroso um item é. O contrário também é verdadeiro.

A água de coco é um produto muito consumido no Brasil e pode servir de exemplo para a tese da oferta e demanda. Um coco vendido no inverno nas praias de Copacabana tende a ser mais barato que o mesmo coco vendido no verão. Isso se dá porque no verão existirá uma grande demanda por coco, muita gente vai querer comprar o produto, daí o preço sobe. Já no inverno quase ninguém vai querer, por isso o comerciante precisa baixar o preço para conseguir vender.

Agora, a quantidade de cocos disponíveis também altera o preço. Em temporadas onde muitos cocos estão sendo colhidos o preço do coco diminui. Já em temporadas onde poucos cocos são colhidos o valor do produto sobe. A lei da oferta e demanda funciona como se fosse uma balança que vai definindo e ajustando o preço das coisas.

Para existir um mercado saudável é preciso que exista o direito à propriedade. Esse é outro pilar econômico do capitalismo, afirma Ludwig Von Mises no livro As Seis Lições.

Direito à propriedade é a crença de que todas as pessoas podem possuir alguma coisa e essa coisa não pode ser violada a não ser em virtude da lei. Isso leva a um terceiro ponto desse tripé que explica o capitalismo: o lucro.

Um dos fundamentos do capitalismo é o acúmulo de capital. O acúmulo de capital se dá pelo lucro, quando o dinheiro investido cresce à medida do tempo e permite à pessoa comprar mais e mais coisas.

João é um vendedor de sapatos que tem uma pequena máquina que produz calçados. À medida que vende muitos pares, seu ganho pela venda do seu produto se torna maior do que o dinheiro que investiu inicialmente em sua produção.

Essa diferença é o lucro que João conseguiu. O produtor de sapatos pode ainda investir esse lucro em mais máquinas, ou em máquinas melhores, o que pode escalar seu negócio e gerar mais lucro.

O capital de João é formado por suas máquinas e pelo dinheiro que gera em sua produção. Capital e lucro são dois conceitos importantes para entender o que é capitalismo.

Adam Smith, um dos maiores pensadores da história da economia e considerado pai do Liberalismo, diria que o João vende sapatos para suprir as suas próprias necessidades e buscar o seu próprio interesse.

O cliente compra os sapatos pois precisa deles para suprir as suas necessidades ou de alguém que ele gosta, ou seja, o cliente está defendendo o seu próprio interesse, assim como o sapateiro. No final, mesmo com cada um pensando em seus interesses, ambos se ajudam.

Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiros que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses Adam Smith em A Riqueza das Nações.

Para Smith, o capitalismo é tão bem-sucedido porque dá a liberdade para as pessoas buscarem os seus próprios interesses e lucros. O lucro é obtido à medida que uma pessoa é capaz de resolver o problema da outra com algum bem ou serviço.

A partir dessa definição de capitalismo é preciso investigar o seu passado. A depender do país e época, o sistema foi definido ou funcionou de maneiras diferentes.

  • Aprofunde seu conhecimento sobre o que é capitalismo. Clique no link e leia mais.

Como Surgiu o Capitalismo?

O capitalismo surgiu ao final da Idade Média, na Europa, na chamada crise do sistema feudal. Esse sistema econômico surgiu para suprir a necessidade de aumento da produção de bens, aumento da demanda de serviços e a necessidade de comércio entre reinos, afirmava Fernand Braudel no livro Civilização Material, Economia e Capitalismo.

O feudalismo era um sistema econômico onde a relação de trabalho se dava pela lógica da vassalagem. Um vassalo era uma pessoa que jurava lealdade a um senhor feudal e ao rei. O senhor feudal era o dono de um feudo, ou seja, um pedaço de terra.

Os vassalos do senhor feudal ganhavam o direito de trabalharem e morarem naquele pedaço de terra em troca de parte da sua produção. O senhor feudal também tinha a responsabilidade de proteger os servos do local de qualquer ataque ou abuso inimigo.

Naquele tempo, as relações econômicas se baseavam em troca direta de produto, também chamada de escambo. Alguém que tinha tomates os entregava em troca de beterrabas.

Durante a Idade Média, as moedas foram se tornando mais populares, o comércio foi se especializando e senhores feudais promoveram a troca entre feudos baseada em excedente de produção.

O poder que era antes muito descentralizado passou a se concentrar na mão de uma quantidade menor de reis. Governos exerciam o poder sobre terras maiores, formando os Estados-Nação.

Nos feudos, as terras dos camponeses eram terras que pertenciam à comunidade ou emprestadas pelos senhores. Com o avanço dos Estados-Nação elas passaram a ser alugadas ou vendidas. Em paralelo, alguns reinos europeus desbravaram os mares e encontraram nele uma rota eficiente para se fazer comércio.

Essa nova lógica do comércio internacional, e a mudança da configuração do sistema econômico europeu com a crise do feudalismo deu origem ao chamado capitalismo comercial ou pré-capitalismo

Capitalismo Comercial

A economia feudal tradicional estava em crise. Antes, os nobres se envolviam apenas em disputas militares e políticas, sendo sustentados pelo rei, mas agora um novo campo se tornava atrativo: o comércio.

As trocas eram regidas por um mercado que começava a se tornar mais dinâmico. A expansão dessa atividade superou as fronteiras europeias com o crescimento do comércio internacional, seja pelas Grandes Navegações ou pelas rotas terrestres entre a Europa e a Ásia.

A forma na qual o comércio funcionava variava de país para país. Alguns locais ainda preservavam uma ordem econômica mais ligada ao feudalismo.

Um exemplo era o Brasil, que passou a ser dividido em Capitanias Hereditárias, faixas territoriais que chegavam a ser maiores do que muitos países da Europa, e foram doadas para Capitães Donatários. Não existia uma dinâmica capitalista latente, o mercado interno no país era quase inexistente, e as trocas internacionais eram controladas pela metrópole.

O Capitalismo Comercial enfrentava a alta participação do Estado nas relações econômicas. As técnicas de produção tinham avançado, mas não de maneira que potencializasse significativamente a economia do planeta. Essa mudança só foi acontecer anos mais tarde com a Revolução Industrial, fenômeno que mudou a história do capitalismo.

Capitalismo Industrial

O capitalismo, como é conhecido hoje, surge em 1760. Naquele ano um fenômeno tomou a Inglaterra, a chamada Revolução Industrial. A partir dos inventos de Thomas Savery e Thomas Newcomen, o jovem inglês James Watt criou o motor a vapor.

A partir da queima do carvão, o vapor movimentava um mecanismo que criava energia cinética. O movimento gerado pelo motor foi acoplado a máquinas de produção de tecidos, por exemplo.

A energia cinética produzida pelo motor poupava um esforço humano e acelerava o processo de produção de uma peça. Assim surgiram as máquinas industriais.

Com o encadeamento de muitas máquinas, organizava-se uma indústria complexa capaz de produzir produtos em quantidades até então não vistas, afirma Douglass North na obra Instituições, Mudança Institucional e Desempenho Econômico (1990).

Existem diversos motivos para a Inglaterra ter sido o berço do capitalismo industrial:

  • um parlamento que apoiou o desenvolvimento industrial com políticas públicas;
  • a capacidade de aproveitar de sua forte marinha para fazer o transporte de matérias-primas;
  • a construção de canais e estradas para transporte de mercadorias e matéria-prima.
  • a grande disponibilidade de carvão, principal combustível da época, e ferro.
  • a presença de intelectuais ingleses que tinham liberdade para exercerem suas pesquisas, como foi o caso do próprios James Watt, inventor da máquina a vapor;
  • o predomínio da religião protestante que facilitava a implantação de um sistema capitalista de produção, como colocado por Max Weber em seu livro A Ética protestante e o ‘espírito’ do capitalismo.

Weber defendia que o catolicismo se preocupava mais com a vida espiritual, com o desapego a bens materiais e criava uma cultura mais voltada à reflexão, ao estudo de áreas como filosofia e história, que geram menos dinheiro.

Já os protestantes defendiam mais a prosperidade, valorizavam áreas como engenharia e ciências, criavam uma cultura que priorizava o trabalho à reflexão. Segundo o autor, o católico prefere dormir bem e comer mal, já o protestante preza por comer bem mesmo que dormindo mal.

Com o surgimento das indústrias, a Europa começou a enfrentar um processo de êxodo rural. Com as novas oportunidades de trabalho, as pessoas saíam do campo para procurar trabalho nas cidades.

O processo de urbanização foi acelerado. As cidades cresciam muitas vezes sem que houvesse o planejamento urbano necessário.

Na obra A Situação da Classe Trabalhadora de Friedrich Engels, o autor afirma que as fábricas destruíram a vida tradicional do campo e destruíram as terras familiares para obrigar as pessoas a viverem em bairros miseráveis e cidades imundas.

Engels aponta para jornadas de trabalhos exaustivas que passavam das 12 horas diárias, para o fato de 36% das crianças entre 10 e 14 anos trabalharem fora de casa exercendo funções degradantes e para a quantidade de mendigos, bêbados e prostitutas que vagavam pelas ruas urbanas.

O economista Ludwig Von Mises pontua que Engels tem razão quando pontua os problemas sociais que existiam na cidade, porém, defende que a cidade evidenciou questões que em grande medida já existiam. Escreve o autor no livro Ação Humana:

É uma distorção dos fatos dizer que as fábricas arrancaram as donas de casa de seus lares ou as crianças de seus brinquedos. Os proprietários das fábricas não tinham o poder para obrigar ninguém a aceitar um emprego nas suas empresas. Podiam apenas contratar pessoas que quisessem trabalhar pelos salários que lhes eram oferecidos. Mesmo que esses salários fossem baixos, ainda assim eram muito mais do que aqueles indigentes poderiam ganhar em qualquer outro lugar. Aquelas mulheres não tinham como alimentar os seus filhos. Aquelas crianças estavam carentes e famintas. Seu único refúgio era a fábrica; que as salvou, no estrito senso do termo, de morrer de fome.”

A fábrica poderia ter muitos problemas, mas ela estava enriquecendo o mundo.

Muitas pessoas passavam por dificuldades financeiras, o trabalho infantil era algo comum no campo e a mortalidade era altíssima. Com todas as suas contradições, a industrialização permitiu um enriquecimento do mundo ao ponto em que essas questões passassem a ser pauta de discussão pública e fossem melhoradas.

Maddison formulou um gráfico mostrando o enriquecimento per capita do mundo nos últimos 2 mil anos:

Com a industrialização, o modo de produção capitalista se mostrou o mais eficiente sistema e foi capaz de transformar países pobres em grandes potências. Essa máquina de gerar riqueza expandiu ainda mais a ambição humana, e a união dos Estados com as empresas gerou um efeito colateral.

O Imperialismo

O Imperialismo foi um movimento que surgiu ao final do século XIX onde grandes empresas monopolistas e Estados industrializados, como a Inglaterra e França, buscaram expandir os seus domínios para fora de seu território nacional.

O imperialismo existia por 3 motivos, diz David Harvey em O Enigma do Capital e as Crises do Capitalismo (2010):

  • racismo e racialismo: essa era uma época em que as teorias cientificistas colocavam humanos superiores a outros. Com essa ideologia, alguns homens julgavam que deveriam dominar outros para dá-los uma vida melhor e ensiná-los a verdadeira civilização.
  • economia: as regiões africanas e asiáticas atraíam os Estados e as empresas, pois era onde podiam conseguir mão de obra barata, riquezas naturais e possibilitava a criação de um novo mercado consumidor.
  • ideologia: muitas pessoas viam na expansão imperial algo ideológico, a atração por ter grandes domínios, seguindo a linha de Alexandre, O Grande, ou Napoleão Bonaparte.
Para saber mais sobre ideologias políticas e sua influência na história moderna, a Brasil Paralelo está oferecendo gratuitamente o e-book Ideologias Políticas: As Diferentes Correntes. Não perca a oportunidade de conhecer as origens e os principais pensadores da transformação cultural do mundo ocidental dos últimos anos.

O capitalismo entra no segundo ponto, Economia, porque foi graças ao processo de industrialização que as empresas tinham força o suficiente para ser tão relevantes e impactantes quanto um Estado.

E esse é um dos motivos pelo qual os liberais e conservadores alertam sobre o perigo da relação entre empresas e governo, quando empresas são protegidas pelo Estado elas podem dominar um mercado de maneira injusta e se enriquecerem a partir de trocas de favores com políticos.

Ao invés de proporcionarem um livre mercado e uma competição justa, elas usam o Estado para quebrar a concorrência.

Essa troca de favores faz com que o meio do enriquecimento não seja mais a prestação do melhor serviço possível, mas sim a politicagem. Isso degenera o capitalismo e é uma das coisas que levou ao capitalismo financeiro, que é a fase atual.

Capitalismo Financeiro

O capitalismo financeiro existe em cima de uma contradição. Por um lado ele permitiu que um sistema financeiro surgisse, onde empreendedores tivessem mais facilidade para conseguir dinheiro e investir na sua empresa, pavimentando o caminho da inovação e do trabalho.

Por outro, ele também gerou o cenário para que grandes monopólios surgissem e influenciassem no mundo todo, inclusive desrespeitando a soberania de nações e tradições populares.

Com o dinheiro, empresários podem comprar melhores máquinas e contratar melhores profissionais, gerando maior produtividade. Mais produtividade e um melhor serviço gera mais riqueza para toda a sociedade.

O surgimento do mercado de ações, onde uma empresa pode vender para investidores parte do seu negócio, fez com que empreendimentos pudessem crescer mais rápido através de mais dinheiro investido.

Sem empréstimos e o mercado financeiro, provavelmente não seria possível que empresas como Google, Apple e Spotify existissem.

Parte das suas estratégias de negócios envolveram investir capital em inovação, tecnologia e produto, sem retorno financeiro ou lucros imediatos. Os prejuízos eram amenizados a curto prazo com o capital de investidores e a aposta era o lucro a longo prazo com a oferta de novos serviços.

Por outro lado, esse modelo faz com que empresas consigam comprar as outras de maneira muito acelerada e formar grandes grupos empresariais donos de uma fatia enorme do mercado. Criando monopólios tão grandes e ricos quanto alguns países.

Essas empresas, muitas vezes, possuem culturas ou crenças ideológicas que tentam impor ao resto do mundo. Esse é o modelo de capitalismo atual que vem suscitando muito debate sobre o tema e impacta diariamente a vida do cidadão comum.

Em alguns locais, compras feitas pela internet chegam no mesmo dia na sua casa. E uma das grandes responsáveis por isso é a Amazon; uma empresa que usa tecnologia de ponta para vender seus produtos online e em lojas físicas.

A Amazon se tornou referência no mercado internacional. Seu dono, Jeff Bezos, virou o homem mais rico do mundo. Um grande debate surgiu em torno disso: o crescimento da Amazon melhorou a vida das pessoas ou criou um monopólio prejudicial para a sociedade?

Essa polêmica é debatida e analisada no documentário Amazon: O Império de Jeff Bezos. Você pode assisti-lo em alta definição no Streaming da Brasil Paralelo.

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