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Conhecido por documentar suas viagens pelos quatro cantos do mundo, o youtuber André, do canal Nômade Raiz, decidiu se aproximar de um dos lugares mais enigmáticos do planeta.
Ele partiu de Dalian, na China, e pegou um trem-bala rumo a Dandong, a última cidade antes da Coreia do Norte.
Foram quase três horas até o local mais próximo do regime mais fechado do mundo onde ele conseguiu chegar. André conta que sentiu algo estranho assim que seu trem parou na cidade:
“Nunca ouvi falar dessa cidade antes. Mas quando cheguei aqui, percebi que tinha algo diferente no ar”.
Ano passado, a Coreia do Norte se abriu para o turismo, porém os visitantes precisam seguir o roteiro juntamente com guias do Estado.
André comentou ao longo do vídeo que se recusa a conhecer o país dessa forma artificial e sob o controle do regime, por isso se limitou a ir para a fronteira. Clique aqui para assistir o vídeo completo.
Ele foi proibido de gravar nas redondezas da Coréia do Norte
Assim que chegou ao hotel, o nômade começou a filmar o local. Não demorou para uma mulher na recepção o repreender e proibir gravação.
A funcionária ficou inquieta com a câmera e exigiu uma foto do viajante, um protocolo incomum até mesmo em solo chinês.
Ele voltou a gravar no corredor de seu quarto e mostrou que era possível ver a Coreia do Norte diretamente da janela. O hotel emprestava binóculos para os visitantes observarem o país.
No quarto, André conseguiu ver caminhões cruzando a ponte que liga os dois países durante a noite.
As gravações voltaram a causar problemas no dia seguinte, quando ele foi tomar café da manhã em um restaurante.
O youtuber pediu para filmar sua refeição e disse que recomendaria o restaurante, mas o pedido foi recusado sem explicações. Minutos depois, um homem se sentou atrás dele, observando em silêncio.
Apesar da proibição, o nômade raiz continuou gravando em segredo. No estabelecimento, uma televisão exibia uma propaganda norte-coreana.
Outro ponto que ele destacou foi que funcionários com feições e traços que sugeriam origem coreana pareciam operar o local.
“Aquela mulher não parecia chinesa. Traços arredondados, corpo diferente. São feições típicas da Coreia do Norte”.
O mais próximo que ele conseguiu chegar da Coreia do Norte
O nômade foi para a ponte entre a China e a Coreia do Norte, o local era marcado por armamentos antigos e referências à guerra que tomou a região na década de 1950.
Nas proximidades da ponte, pessoas vendiam roupas típicas coreanas e frutas plantadas no país.
Ele caminhou pela ponte para tentar chegar o mais próximo possível do regime comunista de Kim Jong Un.
Na entrada havia uma estátua representando o ditador Mao Tsé Tungliderando os soldados que combateram na guerra contra os EUA.
O ambiente estava repleto de chineses nacionalistas, que carregavam a bandeira de seu país e cantavam hinos patrióticos. Um telão exibia propaganda socialista, com mensagens anti-americanas.
Barcos com norte-coreanos navegavam com pessoas observando a fronteira, embarcações chinesas mantinham um roteiro semelhante.
O nômade pegou um desses passeios de barco e usou o zoom do celular para ver alguns militares norte-coreanos patrulhando a região.
Pouco depois ele foi para uma região de natureza na cidade, onde conseguiu encontrar um trecho no final da Grande Muralha da China.
Lá, ele conseguiu utilizar o zoom do celular para filmar alguns operários que trabalhavam em uma construção.
O nômade também encontrou uma pequena grade que separava os dois países. Ele destacou que o principal objetivo da proteção era impedir que os coreanos fugissem do regime:
“Não pense você que essas proteções aqui são para parar os chineses, mas para impedir os norte-coreanos de virem para cá. Os chineses não vão querer ir pro outro lado e acho que os coreanos também não vão querer vir para cá, eles sabem que eles vão sofrer punições severas e a China tem obrigação de mandá-los de volta”.
A Coreia do Norte é um dos últimos no mundo países que ainda vivem sob uma ditadura comunista.
Existem apenas cinco países que se dizem socialistas no mundo, mas essa chegou a controlar grande parte da humanidade ao longo do século XX.
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