Após anos criticando a mídia e tradicional, Donald Trump começou a investir também na TV por assinatura. O ex-presidente dos Estados Unidos acaba de lançar a Truth+, uma plataforma criada para quem busca conteúdo alinhado ao pensamento conservador. O serviço estreou na no dia 7 de julho e já está disponível em todo o mundo.
O grande destaque do lançamento é a parceria com a Newsmax, canal de notícias reconhecido por sua linha editorial conservadora e pela cobertura política centrada em temas importantes para a direita americana. A grade da emissora agora está acessível na Truth+, marcando um passo importante na tentativa de ampliar seu alcance fora dos Estados Unidos.
“Existe uma demanda em todo o mundo por narrativas alternativas sobre os temas centrais do nosso tempo. Estamos construindo um novo espaço para desafiar o domínio das notícias ‘woke’, oferecendo reportagens diretas e análises não alinhadas à agenda progressista”, afirmou Devin Nunes ,CEO da Trump Media, em comunicado.
A Truth+ está disponível em dispositivos móveis iOS e Android, navegadores web e diversas plataformas de smart TVs e streaming — incluindo Apple TV, Android TV, Amazon Fire TV e Roku. O aplicativo oferece tanto programação ao vivo quanto vídeos sob demanda.
A assinatura mensal do serviço custa US$ 9,99, cerca de R$ 54,40. Além disso, a plataforma planeja introduzir um token digital próprio, permitindo que os usuários paguem a assinatura utilizando essa criptomoeda, com a promessa de benefícios adicionais, como descontos e acesso exclusivo a conteúdos.
Após iniciar os testes em junho, a plataforma, que já havia iniciado testes em junho, faz parte da estratégia de expansão internacional da Trump Media & Technology Group, também responsável pela rede social Truth Social.
Enquanto as ações da Trump Media (DJT.O) registraram uma leve alta de 0,6% na manhã de segunda-feira, cotadas a US$ 19,06 (R$ 105,97), os papéis da Newsmax (NMAX.N), que estreou na Bolsa de Nova York em março, caíram 2,6%, sendo negociados a US$ 14,65 (R$ 81,45).
A Brasil Paralelo também dispõe de um streaming com conteúdo selecionado. A BP Select é a plataforma de streaming da Brasil Paralelo, criada para quem busca entretenimento com propósito e curadoria de verdade.
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No caso da TRuth+, o presidente é um grande crítico da mídia tradicional e frequentemente acusa veículos como The New York Times, CNN e ABC de divulgar Fake News e promover narrativas enviesadas, que não representam a maior parte da população.
Em 2017, o presidente chegou a declarar em seu perfil de rede social:
“A mídia FAKE NEWS (falida @nytimes, @NBCNews, @ABC, @CBS, @CNN) não é minha inimiga, é inimiga do povo americano!”
Essas declarações refletem a visão de Trump de que a mídia promove uma agenda progressista. Mais do que um embate político, Trump transformou sua guerra contra a mídia em uma bandeira para milhões de eleitores que se sentem ignorados, ridicularizados ou mesmo atacados pela grande imprensa.
O presidente chegou a processar a CBS e sua controladora, a Paramount, por supostamente editar de forma enganosa uma entrevista com a então vice-presidente Kamala Harris. O resultado foi um acordo de US$16 milhões e a exigência de mudanças editoriais.
A ABC News também foi alvo. Trump sugeriu que a emissora perdesse sua licença de transmissão após questionar o modo como o veículo reportou informações de sua campanha em 2024. Na ocasião, afirmou em suas redes sociais:
“A mídia desonesta não está apenas contra mim, mas contra todos os conservadores e patriotas americanos”.
Além disso, emissora pagou US$ 15 milhões para encerrar um processo de Trump, após o âncora George Stephanopoulos dizer que ele foi condenado por estupro — quando, na verdade, foi responsabilizado por abuso sexual em ação civil movida por E. Jean Carroll.
Outra ação foi movida contra o jornal Des Moines Register, sua controladora Gannett e a pesquisadora J. Ann Selzer, alegando "interferência eleitoral descarada" devido a uma pesquisa que mostrava Kamala Harris à frente em Iowa, estado que Trump acabou vencendo com ampla margem.
Ao acusar os veículos tradicionais de promoverem uma “agenda progressista” e se referir à MSNBC como “MSDNC” — em uma alusão pejorativa ao Partido Democrata — Trump deixa clara sua visão sobre a existência da tensão entre conservadorismo e mainstream midiático.
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