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Trump anunciou que deverá se encontrar com Lula enquanto discursava na abertura das Assembleia das Nações Unidas.
O presidente havia acabado de falar sobre as tarifas contra o Brasil e criticar o cenário político no país quando comentou sobre seu breve encontro com Lula.
Os dois conversaram por alguns segundos e concordaram em marcar uma reunião para a próxima semana:
“Eu tenho um pouco de problema em falar isso porque eu estava entrando quando o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu e nos abraçamos… Nós conversamos, tivemos uma boa conversa e concordamos em conversar na semana que vem, se for de interesse.”
Veja o discurso de Trump completo com tradução simultânea da Brasil Paralelo. Assista abaixo:
Trump elogia Lula e diz ter “ótima química” com o presidente
Trump seguiu seu discurso elogiando Lula e falando que o presidente parece ter gostado dele e vice-versa, chegando a declarar que eles tiveram uma “ótima química”.
“Ele parece um homem muito legal, ele gostou de mim e eu gostei dele. Eu só faço negócios com quem eu gosto, quando eu não gosto eu não gosto. Tivemos uma ótima química por pelo menos 39 segundos”
Após pontuar o encontro, o presidente americano acusou o Brasil de taxar os EUA de maneira injusta e disse sempre defender a soberania e os direitos dos cidadãos americanos.
Trump concluiu falando que o Brasil não está em uma boa situação e isso só pode mudar com o apoio dos EUA:
“Sinto muito em dizer isso, mas o Brasil está indo mal e continuará indo mal. Eles só deverão ir bem trabalhando conosco, sem nós eles falharão como outros falharam.”
Entenda a tensão entre Lula e Trump
O atrito entre os dois presidentes começou antes mesmo de Trump ser eleito no ano passado.
Lula declarou apoio à candidata do partido Democrata, Kamala Harris e chegou a comparar uma vitória do republicano com a volta do nazismo:
“É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara. Como sou amante da democracia, acho a coisa mais sagrada que nós humanos conseguimos construir para bem governar o nosso país, obviamente estou torcendo para Kamala ganhar as eleições".
No entanto, a relação vem piorando desde julho, quando o governo americano anunciou sanções de 50% a produtos brasileiros.
A principal justificativa para a medida foi a acusação de que Bolsonaro e seus apoiadores estavam sofrendo perseguição política.
Além da tarifa, o governo Trump enquadrou Alexandre de Moraes e sua esposa na Lei Magnitsky Global, que pune violadores de direitos humanos.
Conheça a história que inspirou a Lei Magnitsky com o especial da Brasil paralelo. Assista completo abaixo:
O governo Lula vem posicionando o Brasil de forma não alinhada aos EUA. Veja alguns exemplos:
Alternativa ao dólar
Uma das principais políticas de Lula que desagrada Washington é a proposta de uma moeda comum entre os países do BRICS.
O objetivo seria acabar com a dependência do dólar, permitindo que os países do bloco negociem entre si sem usar a moeda americana.
Segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, a ideia teria sido levantada por Luladurante a cúpula do BRICS de 2023, em Joanesburgo, África do Sul.
Trump já ameaçou taxar em 10% todos os países do BRICS se tentarem "destruir o dólar" ou "desafiar a moeda americana".
Navios de guerra iranianos no Brasil
Em fevereiro de 2025, o governo Lula autorizou dois navios de guerra iranianos a atracarem no Porto do Rio de Janeiro.
Essa foi a primeira vez que embarcações militares do país persa receberam permissão desse tipo em território brasileiro.
A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, alertou que esses navios "facilitaram o comércio ilícito e atividades terroristas".
Israel também criticou a autorização do governo brasileiro. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lior Haiat, disse que a decisão foi “um fato perigoso e lamentável”.
O governo Lula defendeu a decisão afirmando que se trata de uma ação diplomática soberana e de rotina.
Em reação ao episódio, o senador americano Ted Cruz exigiu do governo Biden a aplicação de sanções contra o Brasil:
“A administração Biden é obrigada a impor sanções relevantes, reavaliar a cooperação do Brasil com os esforços antiterroristas dos EUA e reexaminar se o Brasil está mantendo medidas antiterroristas eficazes em seus portos. Se o governo não o fizer, o Congresso deve forçá-los a fazê-lo”, escreveu em nota.
Alckmin na posse do presidente do Irã
Em julho de 2025, o vice-presidente Geraldo Alckminrepresentou o governo brasileiro na posse do presidente iraniano Masoud Pezeshkian em Teerã.
Imagens oficiais que circularam nas redes sociais mostraram o vice-presidente próximo a líderes de grupos terroristas, como:
Hamas
Hezbollah
Jihad islâmica
Rebeldes Houthis
Durante a cerimônia, Alckmin participou de reuniões diplomáticas com autoridades iranianas e representantes do setor comercial.
O Irã está na lista de países que financiam o terrorismo segundo o Departamento de Estado dos EUA.
Além disso, o governo americano considera todos os grupos listados acima como organizações terroristas.
O Dia da Vitória na Rússia
Lula ao lado de líderes considerados autoritários. Imagem: O Estado de São Paulo.
Em 9 de maio, o presidente brasileiro participou das celebrações do "Dia da Vitória" em Moscou.
Durante o evento ele se sentou ao lado de 19 autocratas e ditadores, incluindo nomes como:
Xi Jinping (China),
Miguel Díaz-Canel (Cuba),
Nicolás Maduro (Venezuela), e
Aleksandr Lukashenko (Belarus).
A oposição brasileira moveu moção de repúdio na Câmara, classificando a participação de Lula como "afronta aos valores democráticos" e "propaganda do regime russo".
A presença de Lula em Moscou gerou desgaste com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que se recusou a atender telefonemas do brasileiro.
Durante reunião com Putin, Lula criticou o governo Trump e criticou as políticas tarifárias do presidente americano.
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