O cenário político na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados sofre uma reviravolta com o anúncio da licença do atual presidente, Vicentinho Júnior (PP-TO).
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Atual presidente, Vicentinho Júnior (PP-TO), se licenciará e abrirá espaço para seu vice-presidente, Evair de Melo (PP-ES), comandar os trabalhos do colegiado
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O cenário político na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados sofre uma reviravolta com o anúncio da licença do atual presidente, Vicentinho Júnior (PP-TO).
Vicentinho se licenciará do cargo de deputado federal por cinco meses. A data prevista para o início do afastamento está prevista para ocorrer no dia 7 de maio.
A sua ausência abre espaço para seu vice-presidente, Evair de Melo (PP-ES), assumir temporariamente o comando do colegiado.
Contudo, essa transição não passa despercebida pelo Executivo, gerando preocupações quanto aos rumos da comissão.
Evair de Melo é identificado como bolsonarista, alinhado às pautas do governo anterior, enquanto Vicentinho era visto como um parlamentar de centro-direita e de discurso moderado, o que permitia um diálogo mais fluido com diferentes espectros políticos.
A substituição levanta temores entre os governistas, que receiam uma possível guinada na pauta da Comissão de Agricultura.
Governistas temem de que o colegiado se transforme em algo parecido do que já acontece na Comissão de Segurança Pública, a qual é dominada por deputados de direita e praticamente apenas são aprovadas pautas desse espectro político.
A tensão no governo se eleva principalmente pelo fato de Melo ser o deputado que mais apresentou requerimentos para convocação de ministros em 2023. Ao todo, foram 146 documentos do tipo protocolados ao decorrer do último ano. Quando um ministro é convocado por uma comissão do Congresso Nacional, ele é obrigado a comparecer, sob pena de responder por crime de responsabilidade caso falte.
Evair de Melo também já protagonizou uma discussão com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em 2023. Em uma das vindas do titular da pasta à Câmara, os dois trocaram farpas e o ministro chegou a afirmar que o capixaba “gosta de tumultuar”.
Agora, o Executivo terá o desafio de encontrar formas de mitigar as possíveis consequências dessa transição, garantindo que os debates e decisões na comissão não impactem os interesses do governo.