Os grandes jornais brasileiros têm adotado um tom cada vez mais próximo ao governo Lula, é o que mostra o estudo elaborado pelo Ranking dos Políticos.
A pesquisa analisou os editoriais de quatro veículos em 2024 e o posicionamento dos mesmos ao longo do primeiro semestre de 2025.
Os jornais analisados foram:
- Folha de S. Paulo;
- O Globo;
- O Estado de S. Paulo; e
- Gazeta do Povo.
Segundo o levantamento, em 2024 essas publicações divulgaram mais editoriais contrários ao registrado este ano.
Como os jornais se posicionaram sobre o governo Lula?
Ano passado, 96,16% dos editoriais do Estado de São Paulo apresentavam posições contrárias ao governo, enquanto apenas 1,92% se posicionaram de maneira favorável ou neutra.
A pesquisa revela que no primeiro semestre de 2025, a quantidade de editoriais favoráveis ao governo subiu para 2,56%, enquanto textos neutros chegaram a 3,42%.
Enquanto isso, foi registrada uma queda no número de editoriais contrários à gestão Lula, o número caiu para 94,02%.

O jornal mais crítico a Lula é a Gazeta do Povo. Em 2024, todos os editoriais do veículo foram críticos ao governo, algo que mudou ao longo de 2025.
No primeiro semestre deste ano, cerca de 98,04% dos editoriais da publicação foram contrários às posições do governo, enquanto os favoráveis subiram para 1,96%.

No caso da Globo, o cenário é diferente. Em 2024, a Globo fez 10,20% de seus editoriais com opiniões favoráveis ao governo, 2,04% neutras e 87,76% contrárias.
No ano seguinte, a quantidade de editoriais favoráveis caiu para 5,41%, enquanto as matérias neutras ficaram em 10,81%.
Apesar da mudança, a quantidade de editoriais contrários ao governo apresentou uma leve queda, registrando 83,78% dos editoriais contrários.

O levantamento não apresentou dados sobre editoriais de 2024 feitos pela Folha de São Paulo, mas trouxe dados do ano anterior para fins de comparação.
Em 2023, apenas 66,5% dos editoriais apresentavam uma visão contrária às medidas do governo, em comparação com 2025, quando o valor chegou a 82,46%.
Os textos favoráveis caíram de 13,20% para 20,53%, enquanto os editoriais neutros foram de 20,3% para 7%.














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