Ontem (11/01), Suzane Von Richthofen recebeu a permissão da Justiça brasileira para deixar a penitenciária. Ela vai continuar cumprindo pena na modalidade de regime aberto, segundo os moldes da Lei de Execução Penal.
Suzane tentava conseguir a progressão da pena desde 2017, mas teve todos seus pedidos anteriores negados. O ex-namorado de Suzane e autor material do assassinato de Manfred e Marísia Von Richthofen, Daniel Cravinhos, conseguiu a progressão da pena para o regime aberto desde 2017.
Segundo informações do G1, no regime aberto o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia.
À noite, deve se recolher em casa de albergado, ou seja, deve retornar para uma casa de hospedagem prisional coletiva, designada pela Justiça e que abriga presos que estão no mesmo regime.
Para não perder o benefício, é preciso seguir algumas regras:
- permanecer no endereço que for designado durante o repouso e nos dias de folga;
- cumprir os horários combinados para ir e voltar do trabalho;
- não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial;
- quando determinado, deve comparecer em juízo, para informar e justificar suas atividades.
Além dessas condições básicas, o juiz pode estabelecer outras condições especiais, de acordo com cada caso.
Informações inéditas do caso Richthofen
O programa de investigação criminal da Brasil Paralelo, Investigação Paralela, descobriu algo que não é comumente retratado nos livros e filmes do caso Suzane Von Richthofen: o pai de Suzane foi acusado de ter desviado milhões de reais do governo de São Paulo.
O apresentador Henrique Zingano escutou de uma fonte que Suzane via o pai movimentando sacos de dinheiro com frequência. O apresentador diz que esse pode ter sido um dos principais motivos de Suzane assassinar os pais, já que ela achava que teria acesso a uma grande fortuna que a sustentaria pela vida toda.
Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, no relatório da operação Satiagraha, revelaram esquemas de corrupção envolvendo contratos bilionários da Alstom, grupo industrial francês que atua na área de infraestrutura de energia e transporte, com empresas públicas do Estado de São Paulo.
A operação, comandada pelo Delegado Protógenes Queiroz em julho de 2008, prendeu o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, e o empresário Naji Nahas, acusados de desvio de verbas públicas e crimes financeiros.
Citado como um dos responsáveis por arrecadar fundos desviados dos contratos da Alstom, é o engenheiro da Dersa Desenvolvimento Rodoviário S/A, Manfred von Richthofen.
Manfred von Richthofen foi acusado de auxiliar o PSDB a realizar desvios milionários nesse caso. O programa Investigação Paralela levantou a hipótese de que Suzane também buscava uma outra fortuna - maior que a declarada - que o pai ajudou a desviar.
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A revelação causou escândalo na população do Estado de São Paulo, chegando a abalar a candidatura de Geraldo Alckmin para o governo do Estado. O caso está sendo investigado em segredo de justiça.



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