Um país atrasado
Apesar de ostentar o PIB de US$2,274 trilhões e representar a 10ª maior economia do mundo, o Brasil ainda tem problemas que foram resolvidos no século passado pelos países desenvolvidos.
De acordo com o ranking de saneamento básico, cinco capitais na região Norte e três no Nordeste não tratam mais do que 35% do esgoto gerado.
Mais de 90 milhões de pessoas não contam com coleta de esgoto e 32 milhões não têm acesso à água potável.
Em 2023, foi registrado pelo IBGE que 27,4% da população brasileira vivia abaixo da linha da pobreza, com menos de R$665 por mês.
Além disso, o país aparece entre os dez menos competitivos no levantamento do Institute for Management Development (IMD).
Segundo a pesquisa, a economia brasileira está na 62ª posição, atrás da Mongólia (61ª) e da África do Sul (60ª).
A colocação não surpreende quando se leva em conta a baixa taxa de produtividade no país.
Um americano leva em média 15 minutos para fazer o mesmo que um brasileiro dentro de uma hora e a média na taxa de produtividade do país cresceu apenas 0,3% entre 2013 e 2023.
Qual a causa disso?
O tema do desenvolvimento no Brasil é extremamente debatido, com diversas teorias sobre o assunto.
O cientista político Luiz Phillipe de Orleans e Bragança escreveu um livro com o título Por que o Brasil é um país atrasado.
A obra levanta as principais causas dos problemas estruturais brasileiros e busca trazer algumas soluções possíveis.
Luís Phillippe será um dos comentaristas na mesa do próximo episódio do programa Cartas na Mesa, que virá ao ar nesta segunda-feira (16) às 20 horas.
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