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Atualidades
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Sexta-Feira Santa: o que os cristãos celebram neste dia?

Saiba o que a Igreja recorda neste dia e por que os fiéis são convidados ao recolhimento

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
17/4/2025 10:25
Diocese de Sete Lagoas

A Sexta-feira Santa é considerada um dos dias mais importantes do calendário cristão. Para os católicos, trata-se de um momento de penitência e contemplação: é o dia em que a Igreja faz memória da Paixão e Morte de Jesus Cristo.

“É um dia de recolhimento, silêncio e meditação. A fé cristã não é abstrata. Ela se encarna, e se manifesta nos gestos, no tempo e no espaço litúrgico”, explica o padre Thiago Fragoso, em entrevista à Brasil Paralelo.

Os acontecimentos lembrados na Sexta-feira começam na noite anterior

A narrativa da Sexta-feira Santa começa ainda na noite anterior, na quinta-feira Após a última refeição com os discípulos, Jesus segue para o Jardim das Oliveiras. Ali, segundo os evangelhos, ele é preso pouco depois da meia-noite.

A narrativa conta que, durante a madrugada, Jesus é levado às casas dos sumos sacerdotes Anás e Caifás, e ao amanhecer conduzido até o governador romano Pôncio Pilatos, passando também pelo rei Herodes.

Para os católicos essa celebração não é uma Missa. Em toda a Sexta-feira Santa, assim como no Sábado Santo, a Igreja se abstém da celebração da missa.

Apenas um único rito é realizado: a proclamação da Paixão segundo João (capítulos 18 e 19), a adoração da cruz e a distribuição da comunhão consagrada no dia anterior.

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Para os cristãos, o beijo na cruz deste dia é o oposto do beijo dado por Judas em Cristo

Um dos momentos mais simbólicos do dia é o chamado "beijo da cruz". Os fiéis se aproximam em reverência para tocar ou beijar a imagem de Cristo crucificado.

De acordo com o padre Thiago “É um gesto concreto, sensível, que representa o oposto do beijo de Judas. A Igreja planta um beijo nos pés do Redentor”.

A tradição do beijo da cruz remonta aos primeiros séculos do cristianismo e foi formalizada na liturgia ocidental entre os séculos IV e VII, principalmente a partir da prática em Jerusalém. Desde então, tornou-se um dos elementos mais reconhecíveis da Sexta-feira Santa no mundo católico.

A Sexta-feira Santa é marcada pelo silêncio

Na Sexta-feira Santa, nenhum sacramento é celebrado, exceto o da confissão e o da unção dos enfermos, em casos de emergência. O altar permanece sem toalhas e os sinos em silêncio.

  • Na Unção dos Enfermos, o sacerdote unge o doente com óleo, pedindo que a sua saúde seja restabelecida ou, caso isso não seja possível, que possa descansar em paz.

Até a música desaparece: não há canto, nem instrumentos, apenas leituras e orações.

Curiosamente, a Igreja permite que a única oração litúrgica do dia inclua intenções universais, que abrangem desde os fiéis católicos até os que não creem em Deus, mostrando o caráter abrangente e as intenções do dia.

Segundo o padre, a Sexta-feira Santa não é apenas uma lembrança de sofrimento. Para os cristãos, trata-se do mistério central da fé: a morte de Jesus Cristo como ato de amor redentor.

Por isso, embora o dia seja marcado pelo luto, ele aponta para algo que vai além da morte: a esperança da ressurreição.

“É o dia em que o silêncio da Igreja ecoa o silêncio da Cruz. Mas esse silêncio é fértil. Ele prepara a luz do domingo”, conclui o sacerdote.

Curiosidades

  • A cor litúrgica do dia é vermelha, em referência ao sangue derramado.

  • Em Roma, o papa preside a celebração na Basílica de São Pedro e, à noite, conduz a tradicional via-sacra no Coliseu, tradição retomada por Paulo VI em 1964. Neste ano, por conta da recuperação do papa Francisco, as cerimônias serão conduzidas por cardeais.

  • Até o século IV, os cristãos não tinham uma celebração litúrgica específica para a Paixão. O rito que conhecemos hoje foi se consolidando gradualmente.

  • Segundo o direito canônico, o jejum da Sexta-feira Santa é obrigatório para os católicos entre 18 e 59 anos, e a abstinência de carne é recomendada para todos os fiéis a partir dos 14 anos.

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