Trump e Biden vencem com ampla vantagem no Michigan

No dia 27 de fevereiro de 2024, saiu o resultado das primárias no Michigan, Estados Unidos. Dando vitória com tranquilidade a Donald Trump e Joe Biden.

A vitória no Estado é importante, pois ele é considerado um Estado Pêndulo, ou seja, não é um Estado dominado por algum partido, o partido vencedor varia em cada eleição. 

As primárias são eleições internas do partido, momento em que os eleitores republicanos e democratas escolhem os seus candidatos oficiais para as eleições nacionais que ocorrerão no dia 05 de novembro de 2024. 

Qual foi o desempenho de Donald Trump?

Donald Trump venceu as primárias republicanas no Michigan com uma margem ampla. Sua principal opositora era Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul. Esse foi o resultado no Michigan, segundo a The Associated Press:

• Trump - 756.636 votos - 68,16% do total de votos;
• Haley - 294.817 votos - 26,56% do total de votos;
• DeSantis - 13.366 votos - 1,20% do total; 
• Christie, Ramaswamy, Binkley e Hutchinson fizeram menos de 1% dos votos. 

Os números indicam que Trump será o candidato oficial dos republicanos na corrida à presidência da república.

Qual foi o desempenho de Joe Biden?

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, venceu com ampla vantagem as primárias democratas no Michigan. Seu principal opositor é Dean Philips, que tem pontuado pouco nas primárias. Esse foi o resultado no Michigan segundo a The Associated Press:

• Biden - 618.115 votos - 81,08% do total de votos
• Williamson (desistiu da candidatura) - 22.696 votos - 2,98% do total de votos
• Philips - 20.465 votos - 2,68% do total de votos

O resultado das primárias em Michigan revelou um domínio completo do presidente atual em cima dos outros candidatos. Indicando que ele será o candidato oficial dos democratas nas eleições nacionais.  

Biden vs Trump, um novo capítulo de uma velha luta!

Com a provável vitória de Joe Biden e Donald Trump, o pleito de 2020 se repetirá. Na eleição passada, Trump foi derrotado por Biden com uma margem apertada de votos. 

Os Democratas levaram 302 delegados, enquanto os republicanos, 232. Esse resultado levou ao poder o atual governo dos Estados Unidos.

A eleição aconteceu meses após uma das maiores crises do século, a pandemia de covid-19. A gestão de Trump da pandemia foi duramente criticada por seus opositores. O ex-presidente também sofreu acusações de assédio e corrupção. 

Um dos grandes argumentos de Biden para atacar Trump, é que o ex-presidente seria um inimigo da democracia e também seria diretamente responsável pela invasão ao Capitólio. 

Trump defende o seu mandado e nega as acusações feitas por Biden. Essa é uma prática comum de presidentes que tentam a reeleição, ter que justificar acontecimentos de seu governo. 

Porém, neste ano, Biden ocupará essa posição e precisará justificar acontecimentos mobilizados como crítica pela oposição. 

Trump afirma que, se ocupasse a cadeira presidencial, não deixaria ter acontecido a invasão à Ucrânia. Também culpa Biden pelo crescimento da inflação nos Estados Unidos.

Em 2022, a inflação dos Estados Unidos chegou ao maior patamar desde a década de 1980. 

Trump também apelidou Biden de “Sleep Joe”, em português, Joe Sonolento, afirmando que o presidente americano está velho e senil para governar.

Essas são algumas das várias trocas de acusações entre esses dois políticos que tentam governar o país pela segunda vez.

E mesmo com um cenário diferente, entender o que levou à polarização de 2020 é essencial para compreender o que está acontecendo em 2024. 

A Brasil Paralelo produziu um documentário em três episódios para que você possa compreender os acontecimentos históricos que formaram a situação política atual. 

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