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A história do filho de Pedro é uma das que destacam uma realidade presente no solo colobiano: o recrutamento forçado de menores, um crime de guerra que persiste na Colômbia.
Somente em 2024, a Defensoria Pública registrou 282 casos de recrutamento forçado de menores.
Em 24 de dezembro de 2024, um caso chocou a nação quando as FARC mataram um menino de 15 anos em El Plateado, após ele se recusar a seguir a guerrilha.
“O menino foi levado de sua casa para ser recrutado. Ele escapou, mas foi brutalmente morto com quatro tiros”, disse Federico Mejía, comandante da Terceira Divisão do Exército Colombiano.
As táticas que os grupos armados usam para recrutar menores evoluíram. Em regiões pobres e com poucas oportunidades de educação ou emprego, eles atraem os jovens com falsas promessas de fuga da dificuldade.
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Em uma nota da Defensoria Pública da Colômbia foi informado que 68,4% dos menores "faziam parte de comunidades indígenas, sendo este grupo populacional o mais afetado pelo delito".
Segundo a Defensoria, os maiores responsáveis pelo recrutamento foram rebeldes das:
Dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com 91,1% dos casos;
A guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN), com 7%;
Outros grupos também efetuaram recrutamento forçado, entre eles está os esquadrões de direita das Autodefensas Unidas da Colômbia, com 0,6% dos casos.
Dentre os principais locais que foram vítimas dos guerrilheiros estão:
Catatumbo, na divisa com a Venezuela, onde houve uma explosão de violência há pouco mais de uma semana, que terminou com cerca de 80 mortos e mais de 40 mil desalojados.
O distrito de Santa Marta, em Magdalena, onde foi relatado que integrantes dos grupos armados forçaram de maneira coercitiva o sexo com meninas indígenas a partir de 12 anos dos povos Nasa e Misak, entre outros.
Buscando aumentar suas influências locais, os guerrilheiros esbarram com as Igrejas, que muitas vezes representam uma ameaça direta aos grupos.
Eles mantêm uma vigilância rigorosa sobre as igrejas para garantir que seus ensinamentos não interfiram em suas operações.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro se diz empenhado em alcançar uma solução para pôr fim a seis décadas de guerra interna e violência, mesmo após o acordo de paz histórico que, há sete anos, desarmou a maior parte das Farc.
Representantes do governo de Petro estão em diálogo com as dissidências das Farc e o grupo ELN.
De acordo a Defensoria Pública, os números apresentados não demonstram a "realidade da situação" na Colômbia, devido à existência de subnotificações.
O país enfrenta um conflito armado alimentado pelo narcotráfico, que ao longo de seis décadas resultou em 9,5 milhões de vítimas, a maioria delas sendo deslocadas.
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