O Rio de Janeiro viveu, na última semana, a maior operação policial de sua história.
A ação conjunta das forças de segurança nos complexos da Penha e do Alemão deixou 121 mortos, entre eles quatro policiais, e foi classificada pelo governador Cláudio Castro como um “sucesso”.
Mas, enquanto o governo celebrava o resultado, uma entrevista de poucos minutos ganhou proporções.
A protagonista foi Jacqueline Muniz, cientista política e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) que se tornou alvo de memes e críticas nas redes sociais depois de um comentário sobre o uso de fuzis por criminosos.
Durante uma entrevista sobre a operação, Jacqueline afirmou que o armamento pesado tem “baixo rendimento criminal”. Ela acrescentou que, em determinadas situações, um criminoso portando fuzil “pode ser facilmente neutralizado até por uma pedra na cabeça”.
“O criminoso tá com o fuzil na mão, ele é facilmente rendido por uma pistola, até por uma pedra na cabeça. Enquanto ele tá tentando levantar o fuzil e colocar o fuzil pra atirar, alguém joga uma pedra e já derrubou o sujeito”.
A fala, originalmente feita em tom técnico, viralizou de forma irônica nas redes sociais após ser compartilhada pelo deputado federal Nikolas Ferreira.
“Se você subir a favela e fizer um bandido armado com fuzil ser rendido com uma pedrada na cabeça, eu faço campanha pro Lula. Desafio lançado, pica-pau”, publicou o parlamentar no X (antigo Twitter).
Nas horas seguintes, a declaração se espalhou em memes e vídeos humorísticos que ironizavam o comentário. Internautas sugeriram que as polícias “comprassem estilingues” e “treinassem com pedras” para combater o crime organizado.
Apoiadores da professora, por outro lado, afirmaram que a frase foi tirada de contexto e que Jacqueline buscava explicar a ineficiência prática do fuzil em confrontos urbanos, onde a arma é pesada e difícil de manusear.
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