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Atualidades
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Quem é a Japinha do CV? Polícia revela que o corpo pertencia a traficante baiano

Veja fotos de Penélope da Penha, jovem que exibia armas nas redes sociais e foi morta em operação policial no Rio de Janeiro.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
29/10/2025 12:00
Reprodução

Após rumores nas redes sociais, a polícia confirmou que o corpo desfigurado com um tiro de fuzil não era da Japinha do CV, uma das mulheres mais conhecidas da facção. 

A polícia divulgou uma nota oficial afirmando que não havia nenhuma mulher entre os mortos, segundo a CNN.

"Diferentemente do que foi divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos", diz a nota.

As imagens que circularam na internet teriam sido do corpo do traficante Ricardo Aquino dos Santos.

O criminosos era de Feira de Santana, Bahia, e tinha 22 anos de idade. Ele era procurado pela polícia e tinha dois mandados de prisão abertos em seu nome.

Não é uma surpresa que um criminosos de fora do RJ tenha sido alvejado durante a ação, uma vez que dos 115 mortos identificados após a operação, 62 eram naturais de outros estados.

Corpo confundido com Japinha do CV. Imagem: reprodução.

O morto vestia roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil, sinal de que participava diretamente dos confrontos armados.

Foto de Japinha do CV com roupa camuflada. Imagem: Metrópoles.

O corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais do Complexo do Alemão, após horas de tiroteio intenso nas comunidades da Penha, Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro.

Quem é Japinha do Comando Vermelho? Conhecida como a musa do crime

Nas redes sociais, a jovem era chamada de “musa do crime”, por posar com armas e exibir rotina ligada ao tráfico.

Japinha do CV, conhecida como “Musa do Crime”. Imagem: reprodução.

Após a confirmação da morte, um texto publicado nos stories de seu perfil, escrito por sua irmã, pediu que as imagens do corpo não fossem compartilhadas:

“Irmã dela aqui, gente. Parem de postar foto da Penélope morta! Isso é muito triste para nós. Obrigado a todos que estão mandando mensagem de carinho e força.”
Mensagem escrita pela irmã de Penélope. Imagem: reprodução.

Antes disso, circulou um áudio atribuído à própria Japinha, no qual ela supostamente nega ter sido morta e ironiza as notícias. Poucas horas depois, a confirmação veio por familiares.

A operação mais letal da história do Rio

A morte de Penélope ocorreu durante a maior e mais letal operação policial da história do estado.

De acordo com o último balanço divulgado pelo governo do Rio de Janeiro, a ação deixou 64 mortos, quatro deles policiais, e 81 presos.

Na manhã desta quarta-feira (29), porém, a Defensoria Pública informou um número maior: 132 mortes ao todo, sendo 128 civis e quatro policiais.

A ação mobilizou 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, além de unidades especiais, com o objetivo de conter o avanço territorial do Comando Vermelho e desarticular sua base logística.

Durante a madrugada, moradores relataram cenas de guerra: helicópteros sobrevoando as favelas, blindados avançando por vielas e o som ininterrupto de tiros e explosões até o amanhecer.

Apesar do cerco, parte dos criminosos conseguiu escapar por túneis e passagens camufladas entre casas e muros, um método que lembra a invasão ao Alemão em 2010.

A operação terminou com noventa fuzis apreendidos. O governo do Rio classificou a ação como “histórica” e afirmou que o objetivo é retomar o controle de territórios dominados pela facção

Assista Rio de Janeiro: paraíso em chamas 

Para compreender a fundo esta realidade que atinge o Rio de Janeiro e explorar possíveis caminhos para sua solução, a Brasil Paralelo produziu o documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.

Esta obra investiga o centro do problema, trazendo depoimentos e imagens inéditas das favelas mais desafiadoras do país.

Não se trata apenas de expor o problema, mas de buscar entendê-lo em sua complexidade e vislumbrar possíveis saídas para este labirinto de violência e corrupção.

Isso tudo estará no documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas. Tenha acesso a esse conteúdo por apenas R$ 7,90 mensais.

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