
Nesta terça-feira, aconteceu uma megaoperação policial no Rio de Janeiro em que ao menos 64 pessoas morreram e mais de 100 foram presas em zonas dominadas pelo Comando Vermelho (CV).
Entre as vozes que reagiram à ação, está o rapper Oruam, de 25 anos, que cresceu na Penha e é filho de Marcinho VP, um dos líderes históricos do CV, preso desde 1996.
O artista publicou uma série de mensagens nas redes sociais condenando a operação.
“Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, escreveu o rapper em um story no Instagram.

Em outra publicação, Oruam chamou a ação de “a maior chacina da história do Rio” e afirmou que “o crime é o reflexo da sociedade”. Para ele, a violência é consequência de um sistema desigual:
“Nunca vou achar normal a polícia entrar em uma favela e matar 70 pessoas quando o que sempre faltou foi oportunidades. A favela tem família, não é parque de diversão da burguesia. A caneta mata mais do que o fuzil.”

Mário Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido pelo apelido “Oruam”, é um dos nomes mais populares da nova geração do rap carioca.
Em julho, foi preso preventivamente acusado de tentativa de homicídio contra dois policiais civis, além de responder por tráfico e associação ao tráfico.
Após 69 dias detido em Bangu 3A, foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça, com uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está executando uma megaoperação policial nas favelas dominadas pelo Comando Vermelho.
A ofensiva das forças de segurança busca retomar territórios e enfraquecer o tráfico, que há anos disputa espaço com milícias.
A última atualização feita pela Agência Brasil sobre a megaoperação é de 64 mortos, mais de 100 presos e mais de 75 armas de guerra foram apreendidas.
O que vem acontecendo no Rio de Janeiro é similar aos conflitos armados no Oriente Médio. Facções criminosas impuseram o crime como a nova lei no estado, e tornaram os civis reféns dela.
A Brasil Paralelo foi até o Rio de Janeiro buscando a verdade por trás das chamas no documentário “Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas”.
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