O Brasil encerrou 2024 com a maior área queimada desde o início dos registros de 2019,
Segundo o Monitor de Fogo MapBiomas, ao longo do ano, o país registrou 278.299 focos de incêndio em todo o ano. O número perde apenas para 2010, quando 319.383 mil focos foram contabilizados.
Os incêndios afetam biomas e o dia a dia de quem tira o sustento desses locais, como por exemplo do setor de cana-de-açúcar e quem vive do ecoturismo.
O preço de produtos que levam açúcar também sobe. É o caso, por exemplo, do pão francês. Ontem, 22 de janeiro, Flávio Dino deu 15 dias para os estados e o governo federal explicarem as ações tomadas para combater o fogo.
A situação é mais preocupante na Amazônia, que teve 361 mil hectares queimados apenas no mês de dezembro. O cenário traz de volta uma narrativa muito comentada em 2019.
Naquele ano, as queimadas na Amazônia estamparam os jornais no mundo inteiro. Presidentes de outros países comentaram a situação e a foto de um filhote de macaco morto viralizou na internet.
Celebridades comentaram o assunto, preocupadas com a floresta e cobraram ações das autoridades. No entanto, a imagem não tinha nada a ver com a Amazônia. A fotografia havia sido tirada na Índia em 2017 por um fotógrafo profissional.
Buscando entender o que está por trás desse ambiente político de desinformação, a Brasil Paralelo realizou uma investigação exclusiva sobre o meio ambiente e abordou as queimadas na Amazônia.
O resultado está no documentário “Cortina de Fumaça”. O filme completo está disponível gratuitamente no Youtube. Assista abaixo:



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