Sandrão foi presa por ter sequestrado um adolescente de apenas 14 anos. Ela agiu junto com o seu namorado e dois outros comparsas. Ela era amiga da mãe do menino e, enquanto mantinha o garoto em cativeiro, saia do local para consolá-la e fingia não saber de nada. O crime terminou com a morte do menino e a crueldade do caso o fez ser conhecido em todo o Brasil.
O início do crime
Sandra Regina Ruiz Gomes, a Sandrão, esteve no centro de um crime que chocou a cidade de Mogi das Cruzes em 2003.
Ela tinha 20 anos quando participou do sequestro e da morte de Talisson Vinicius da Silva Castro, de 14 anos, seu vizinho.
O plano começou de forma simples e cruel: o garoto foi escolhido porque sua casa era considerada “a mais bonita da rua”, com dois carros na garagem.
Sandrão, o namorado Valdir Ferreira Martins e dois cúmplices levaram Talisson para um imóvel desocupado da família de Valdir. Ali, o adolescente foi trancado em um dos quartos enquanto o grupo negociava um resgate com a família.
Durante três dias, Talisson permaneceu no cativeiro. Enquanto vigiava o menino no esconderijo, Sandrão atravessava a rua para consolar a mãe do garoto, sua amiga, dizendo não ter ideia do que estava acontecendo. Era uma das faces mais perturbadoras do caso.
As negociações começaram em R$40 mil e terminaram em R$3 mil, valor que a família conseguiu reunir. Mesmo assim, o desfecho foi trágico. Quando Talisson escapou do quarto e reconheceu Sandrão e Valdir na sala, o grupo decidiu matá-lo com um tiro na cabeça.
O corpo foi encontrado amordaçado, punhos e tornozelos amarrados e um saco preto na cabeça. À época, a polícia apontou que o lenço usado na amarração poderia ter pertencido à própria Sandrão.
Ela foi condenada inicialmente a 27 anos de prisão, pena depois reduzida para 24 anos por não ter sido a autora do disparo. Em 2011, após agredir um agente penitenciário, foi transferida para a Penitenciária de Tremembé.
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